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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Os tubarões da educação



Estamos servindo de comida barata dos tubarões da educação nesta pandemia, que vão forçar abrir as escolas com medo de quebrar. Eles nos levam pra cova antes de verem uma moeda saindo de seus bolsos.

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Chamada para a reunião de sexta-feira para o Comitê de Fernandópolis


A 5° Reunião Organizativa de 2021 do Comitê Fora Bolsonaro de Fernandópolis, que ocorrerá amanhã (Sexta Feira, 12/02), às 19hrs, será de extrema importância a participação de todos para a votação da data específica do início das panfletagens e também, com isso, das mobilizações práticas do Comitê. Todos estão convidados!

Fernandópolis, 11 de fevereiro de 2021.
Comitê Fora Bolsonaro de Fernandópolis

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Chamada para as atividades do comitê de Fernandópolis


 

Hoje, 15/01, às 19hrs, retoma-se as atividades do Comitê Fora Bolsonaro, em Fernandópolis.

O Comitê tem o propósito de discutir o panorama político e trazê-las à prática, sob a palavra de ordem "Fora Bolsonaro".

Todos são convidados e bem vindos.

Fernandópolis, 15 de janeiro de 2021.
Comitê Fora Bolsonaro Fernandópolis.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Duarte Nogueira (PSDB) vai utilizar a eleição para fazer propaganda de amado e legítimo prefeito



A eleição de 2020 foi realizada em Ribeirão Preto, cidade do interior de São Paulo, com muita ingerência e manipulação. A falta de denúncia do caráter autoritário de determinadas decisões, como a revogação de uma Convenção Partidária do PSL e os problemas judiciais de Chiarelli, deixou todo o processo modelado para a vitória tucana. 

Começando as prévias eleitorais, o que mais marcou a cidade foram as desistências de figuras fortes como Ricardo Silva, franco favorito para vencer o pleito. Assim, Nogueira chega a frente com muita gente dando passos atrás, algo muito normal em um local de ampla perseguição. Mesmo com o favoritismo alcançado, Fernando Chiarelli (Patriota), político tradicional da direita da cidade, ameaçou-o. Por isso, foi perseguido, tendo o deferimento saído um dia após o fim da propaganda eleitoral televisiva. 

A imprensa e os veículos de comunicação prejudicaram Chiarelli, dando possibilidade para que o descontentamento popular contra os tucanos fosse canalizado na figura de Suely Vilela, ex-Secretária da Educação de Nogueira (PSDB). A grande manobra eleitoral para desidratar Chiarelli deu resultado e conseguiu guiar a despolitização gerada por demagogias como luta contra corrupção levadas por quase todos os atores políticos, com exceção deste jornal. 

Os tucanos comemoram a forma pela qual conseguiram levar ao segundo turno uma pessoa que não iria criar o nível de crise de Chiarelli, agora com todo o poder que estão, esperam segunda-feira para colher os frutos de sua vitória e espalhar por meio de seus canais de comunicação oficiais e afins que Duarte Nogueira (PSDB) é o legítimo e amado prefeito da cidade. A opção sob medida para uma eleição tranquila, Suely Vilela irá reconhecer o resultado eleitoral e não falará nada das perseguições e desaparecerá, deixando o vitorioso Nogueira ainda mais forte. Um tucano que sai do seu mandato quase apanhando de uma turba ensandecida para o querido da cidade em apenas uma eleição, é o poder da ilusão eleitoral. 

A única coisa para enfraquecer é votar nulo, denunciar as perseguições e manipulações do jogo eleitoral. Voto nulo prepara o povo e não o deixa refém de uma ilusão, motiva o povo a entender que a luta está nas ruas. 


Voto Nulo 

Greve Geral 

Fora Bolsonaro 

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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Nota contra perseguição Farol


Abaixo a perseguição aos petistas feita no Ato Vidas Negras Importam de Ribeirão Preto 21/11/2020


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é uma organização operária feita ao final da Ditadura Militar para lutar contra a repressão brutal contra a auto-organização dos trabalhadores, nascemos lutando com muita dificuldade e enfrentando muita violência. Assim, representamos o movimento de trabalhadores do país onde realmente existem greves por ser o único local onde uma política revolucionária pode se expressar, somos o bastião da liberdade do movimento popular e sindical. 

Dentro de nosso estatuto, não aceitamos a ingerência judicial e do aparato repressivo em nosso movimento. Nossa prática é dada pela liberdade, sem censura a partidos, militantes e organizações sociais. Não aceitamos as censuras e restrições, considerando-as fascismo no sentido mais claro de classe. Diante de tudo isso, repudiamos com veemência a atitude covarde e aproveitadora de um grupo que não se coloca as claras, sobre o militante do Partido dos Trabalhadores e editor do jornal Farol Operário, Raphael Trena. 

No dia 21/11/2020, em Ribeirão Preto no interior de São Paulo, o militante Raphael Trena estava panfletando o jornal Farol Operário com algumas edições e a edição do dia denunciando a farsa da polarização entre Suely (Ex-Secretária da Educação de Nogueira) e Nogueira (Ex-patrão de Suely Vilela). Ao final da panfletagem, em um local um pouco isolado, uma moça se dizendo da organização saiu em ataque ao jornal, buscando impedir a sua distribuição por ser material do Partido dos Trabalhadores, neste momento contou com a ajuda de outras pessoas que “coincidentemente” estavam para fazer a mesma coisa: expulsar um membro do PT. 

Em busca de membros da organização, Trena não encontrou ninguém relevante do PSOL e denunciou para alguns petistas dali, mas o partido estava dissolvido no próprio ato, mostrando o erro de abaixar as bandeiras. Abaixar as bandeiras serve para isso, controlar um ato e inibir qualquer forma revolucionária, mais à esquerda. A lição que fica deve ser essa: iremos denunciar com toda força a censura que fizeram e não negociaremos o nosso direito de participar em atos públicos. 


Abaixo o curral eleitoral 

Abaixo a censura 

Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Ribeirão Preto 


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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Materiais apreendidos de Comitê de Chiarelli mostram a face antidemocrática do Judiciário


Lula é perseguido e difamado pelos meios de comunicação e por pessoas confusas, que espalham todo tipo de afirmações preconceituosas e rasteiras. Já fizeram mascotes com o líder operário em trajes de preso e até mesmo colocaram bonecos dele (pixuleco) enjaulado. Onde está a defesa da honra de Lula em tudo isso? Onde está o direito de resposta legítimo que teria em rede nacional para expor toda a mentirosa campanha? Não há direito de resposta, não há honra de Lula e demais perseguidos políticos no país. 

A Justiça decide quem deve ser censurado e multado, colocando os poderosos e golpistas em um lugar inalcançável para qualquer crítica e polêmica. Isso ocorre por que não existe liberdade em nosso país, o que dá margem para que o Estado possa censurar legalmente os desamparados. Quem perde com isso não são apenas os atacados, mas todo o povo que se vê obrigado a abaixar a cabeça e se colocar em silêncio. Logo, a luta da esquerda deve se guiar pelo princípio marxista da liberdade, não por um princípio moral.

Em Ribeirão Preto, o segundo consolidado nas pesquisas é Chiarelli, que busca polemizar com os tucanos e demais adversários. Ao fazer isso, desfere diversos ataques, o que já lhe rendeu processos e multas.  Os métodos de Chiarelli podem ser bizarros e estranhos aos setores mais ilustrados da população, assim como é aos marxistas. Apesar disto, a liberdade de Chiarelli deve ser inalienável, ele deve ter o direito de se expressar da forma que desejar, sem constrangimentos e multas. Fazemos este alerta por uma questão política essencial, a defesa da liberdade e da soberania do voto popular. Não é uma luta particular em defesa de Chiarelli, é uma luta geral contra a tirania que fazemos. 

O motivo de atuarmos assim é pela forma como já somos perseguidos pela luta travada em prol da Revolução e do Socialismo, não aceitamos nenhum intermediário entre nossa voz e o povo. Tudo o que aceitamos para nós, colocamos como direito para todos, independentemente do viés ideológico. Assim, é estranho ao marxismo o ataque tirânico de nossos inimigos e uma defesa singular de determinada figura como Lula, pois os direitos não são dados aos nossos amigos e companheiros e sim a todos. Dito de outra forma: um marxista não precisa de motivos para se opor as perseguições. 

Mais um ataque aos direitos de Chiarelli, agora levam seu material de campanha 

Na manhã de quinta-feira, 05 de novembro de 2020, a Polícia Federal foi ao Comitê Eleitoral de Chiarelli para pegar material de campanha contra o prefeito Duarte Nogueira (PSDB). Tal ação foi realizada por haver mensagens contra Nogueira, deixando claro ao povo o perigo de se atacar um poderoso. É notório que se houvessem provocações e insultos a Lula, jamais teria sofrido qualquer tipo de sanção. 

Chiarelli, que não é poderoso, é alvo da imprensa burguesa: colocam as fotos mais esdrúxulas nas matérias em que aparece, além de mentirem sobre sua candidatura, que até ser impugnada pela Justiça em todo o processo legal, ainda se encontra na disputa. A manobra é clara, induzir as pessoas a abandonarem a campanha de Chiarelli. Para fazer isso e evitar o esfacelamento do PSDB, agora tomam o material de Chiarelli.

Não vamos aqui fazer qualquer tipo de reforço a censura, pois somos a esquerda operária, aquela que luta pela libertação do povo. Assim, denunciamos o ataque que o direitista passa, uma ofensiva bárbara que, caso estejamos em silêncio, normalizará todo tipo de arbitrariedade contra os pobres e explorados. Lembrando sempre que somos a favor do esclarecimento e do debate mais amplo possível, sem multas e sem censuras. 


O B.O de Cris Bezerra (MDB) reforça o clima ditatorial da eleição municipal de 2020


A candidata do MDB entrou em polêmica com Chiarelli durante o debate do dia 04 de novembro, recebendo uma série de ofensas. Após terminar o debate, fez Boletim de Ocorrência (B.O) para criminalizar o que foi dito por Chiarelli, o que vai reforçar o nível de perseguição a ele e, em seguida, a todos. 

Os políticos e figuras públicas devem ser alvo de todo tipo de crítica, caso contrário estaremos em uma ditadura. E as ditaduras são assim: você critica Lula, fala que Chiarelli é maluco e nada acontece até que se mete com um poderoso que te esmaga. 

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Nossas críticas sobre a ingerência judicial ficarão sem resposta autoritária?


O jornal Farol Operário está fazendo a cobertura do processo eleitoral de 2020 com uma análise marxista apurada, mostrando o que realmente está ocorrendo no regime político: esfacelamento da direita golpista. Desde o golpe de Estado, a direita tradicional encontra-se com dificuldades para assumir o poder, tendo que abrir espaço para o MDB por meio de Temer e para um carreirista como Bolsonaro. 

As eleições municipais expressam a crise do regime, na qual a esquerda decidiu não se apresentar com uma política própria e ficar a reboque dos golpistas por meio da estratégia do #Fique em Casa. Logo, podemos notar o total apagamento do Partido dos Trabalhadores (PT) no pleito municipal e uma falsa polarização entre bolsonaristas e golpistas. É assim em São Paulo com Covas e Russomano, também é no Rio de Janeiro com Crivella e Paes e em Ribeirão Preto com Chiarelli e Nogueira. 

O golpe colocou o país em uma situação econômica grave com uma miséria assustadora, o que impede um retorno triunfal dos golpistas por meio do processo eleitoral. Assim, estes buscam controlar o processo para que possam consolidar o golpe, fazendo uso dos monopólios de comunicação e da Justiça para manobrar a eleição. Crivella e Chiarelli estão com “problemas” judiciais com suas campanhas, mas ainda assim estão participando Sub Judice, ou seja, fazem parte da eleição podendo ter suas candidaturas invalidadas pela Justiça a qualquer momento. Esta manobra, que é uma ingerência judicial que retira a soberania do voto popular, é amplamente denunciada por este canal de informação. Não aceitamos nada além dos votos no processo político, alertando que estamos em um golpe de Estado que persegue todos os seus inimigos independentemente do espectro político. 

Cabe aqui a pergunta: perante tantas denúncias e perseguição, o que nos espera? Nossas críticas sobre a ingerência judicial ficarão sem resposta autoritária? Não sabemos do futuro, mas afirmamos que não nos calarão. Em fase de um ataque, ampliaremos nossas denúncias e aumentaremos a nossa luta política. Não negociamos nossos direitos políticos, não aceitaremos nenhuma multa, censura ou perseguição ao jornal e a nossa candidatura. 


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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Suely cabo eleitoral de Nogueira em 2016 não é alternativa política (VOTO NULO)

Durante a eleição em 2016, as prisões e perseguições políticas (Operação Sevandija) foram responsáveis por criar um vácuo político responsável pela vitória tucana. Assim, mesmo que a população não gostasse do PSDB, a falta de luta contra a corrupção da esquerda, que se adaptou as perseguições feitas em nome da “Justiça”, levou Duarte Nogueira para a cadeira de prefeito. Chiarelli, um tradicional política da direita, o único capaz de rivalizar com Nogueira (PSDB) foi preso em 2016 por falar que Darcy Vera era corrupta e neste ano teve 8 pedidos de impugnação de sua candidatura que só foi deferida no antepenúltimo dia do pleito eleitoral. 

No ano de 2020, Nogueira estava desgastado por ter enfrentado a maior greve, com forte conscientização e luta política, na qual havia sido feito a luta pelo impeachment do tucano. Além disso, uma série de escândalos com a merenda, ambulâncias e comércio gerou uma onda de protestos coxinhas que quase levaram o povo a agredi-lo. O ano não estava fácil para Duarte Nogueira até o final do 1° turno, mas agora tudo já se normalizou com um segundo turno realizado com Suely Vilela, ex-secretária da Educação de seu governo e cabo eleitoral em 2016. 

Sem Chiarelli no segundo turno, Duarte Nogueira (PSDB) pode ficar tranquilo para enfrentar uma eleição despolarizada e fácil de se consagrar. Este resultado não foi fácil de se chegar, foram necessários muitos ataques contra Chiarelli com a Justiça praticamente deixando-o marginalizado na disputa, além de pesquisas realizadas depois de se haver divulgado o indeferimento de sua candidatura. Por fim, a aparição de dois cabos eleitorais de Suely na TV THATHI para comentar a pesquisa eleitoral favorável a ela, a peça de indução da burguesia para leva-la ao segundo turno, foi comentado por Rafael e Ricardo Silva. Com toda esta manipulação, os votos de direita e contra os tucanos foram manobrados pela tática do voto útil, que derreteu a oposição de Chiarelli. 



Todas estas manobras foram favoráveis ao rejuvenescimento democrático que a derrota de Suely trará ao mandato de Nogueira (PSDB). Não sejamos ingênuos, Ricardo Silva saiu da eleição e foi responsável por eleger Nogueira, não vai ser uma jogada política vinda de um desistente que irá mudar a política local. A única coisa a pensar é que a participação da Suely é um tapa-buraco do adversário que se absteve da disputa e deixou Nogueira mais perto de ganhar a reeleição. O resto é ilusão, uma perigosa ilusão para renovar Nogueira. Suely foi cabo eleitoral de Nogueira em 2016, para ela: “Nogueira é o amigo de Ribeirão Preto” (Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=DZf_rS7yKwY&t=2s) 


Voto Nulo denunciará a falta de apoio ao pleito e mostrará quão ilegítima é a administração de Nogueira. (Voto Nulo é a única forma de não votar no Nogueira ou na ex-secretária de Nogueira)


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Fator Bolsonaro, a Falácia de Russomano, e o fim do Choque com a Pandemia

No início de agosto, boa parcela dos brasileiros se solidarizavam com os mais de 100 mil mortos vítimas do Covid-19. Hoje, mais de dois meses depois, com uma maior abertura comercial e com a volta às aulas em algumas regiões, ultrapassamos os 150 mil mortos (1/3 só nesse período; 50% das mortes pré abertura), e, ainda assim, a comoção popular não chega nem perto do que outrora foi.

Aproveitando de seu poder influenciador com base nas Fake News, o Bolsonarismo acaba tendo um diálogo com a população maior do que qualquer outra linha ideológica racional. Muito se deve, também, pela desmobilização da esquerda, o que permitiu a vitória da retórica do colapso econômico, por parte da extrema direita. Com isso, perante a reabertura de países que viveram o "lockdown", junto a aproximação do período eleitoral, percebe-se uma absorvição cada vez maior da população e da grande mídia de uma postura negacionista ou de negligência frente à pandemia.

Essa normalização e o controle midiático são estratégicos para Bolsonaro nas eleições, pois superficialmente o transparece como um governante exemplar, seja no viés econômico, defendendo desde sempre o seu protagonismo frente à quarentena; na questão da saúde, endeusando a cloroquina como solução para a doença; como também na questão social, com o auxílio emergencial (o qual sabemos que na verdade o presidente fora contra os valores atuais, de início). Reflexo disso é a iminente vitória bolsonarista na grande maioria das cidades.

Claro sinal do predomínio das falácias dos aliados de Bolsonaro é a última fala de Celso Russomano, candidato à prefeito de São Paulo, sugerindo que os moradores de ruas, quanto à Covid-19, "sejam mais resistentes do que a gente, porque eles convivem o tempo todo nas ruas, não tem como tomar banho todos os dias", o que acaba sintetizando toda a política bolsonarista de combate à pandemia: através de Fake News tendenciosas que direcionam o povo à negligenciar a quarentena, método cientificamente eficaz, em detrimento de uma forma simplista de combate ao vírus. Mais do que isso ainda, no caso, com um teor classista, pois ao considerar os supostos poucos casos de coronavírus advindo de moradores de ruas, simplesmente desconsidera a precarização do acesso à saúde dessa população, bem como a falta de informações sobre a nova doença para que possam procurar ajuda, caso ocorra suspeita através dos sintomas.

Verifica-se, pois, como em vários setores da política, a ideologia Bolsonarista, na área científica e da saúde, se sustenta por meio de falácias, que por servir aos seus interesses, o travestem de pautas populares, e assim, sem qualquer rivalidade à altura, vai consolidando suas raízes no cenário político nacional. Quem paga o alto preço é a própria população.


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A violência sexual contra Mari Ferrer e a justiça inimiga das mulheres

Em julgamento online realizado no dia 9 de setembro de 2020, o juiz da 3ª Vara Criminal de Florianópolis absolveu o empresário André Aranha acusado de estuprar a influenciadora digital Mari Ferrer. O fato do abuso sexual ocorreu no dia 16 de dezembro de 2018 e o juiz Rudson Marcos entendeu que não houve provas para incriminar o empresário.

Nas redes sociais e na mídia da direita, esse julgamento tornou-se polêmico, pois o The Intercept conseguiu disponibilizar a audiência nas redes. Nesse vídeo, o advogado do empresário, o Excelentíssimo Doutor Cláudio Gastão da Rosa Filho humilhou Mariana (Mari) na sua dignidade, expôs as fotos pessoais de Mariana em plena audiência, dizendo que são imagens “ginecológicas” (provavelmente, na cabeça do nosso nobre doutor em direito, cada 1cm de pele feminina exposta a luz do sol equivale a uma vulva exposta ao ar livre; onde passa e vê mulheres, só vê obscenidades, um mundo pecaminoso, ginecológico) , que “jamais teria uma filha” do “nível” Mariana (espero que ele não tenha essa filha que, para não chegar ao nível de Mari, teria que se enrolar todo o dia em lençóis para não lhe parecer ginecológica demais), além de insultá-la de mentirosa entre outras barbaridades, fazendo entender que ela seria culpada pelo estupro discutido em audiência já que, pelas fotos, segundo nosso Sacrossanto Imaculado Doutor Moralista Puro, a foto de uma pessoa diz tudo sobre ela.

Para amenizar a situação, o Excelentíssimo Juiz Mediador Isentão Patriarca sugere a Mariana, depois de ouvir tamanhas agressões verbais, que ela poderia beber uma água e que eles, gentilmente — uma concessão de altíssimo nível vindo do Homem Juiz—, aguardariam o retorno dela. É como se dissese: acalme-se, Mariana, respire fundo, beba uma água que iremos continuar a essa santa sessão de purificação moral e as humilhações, desmoralizações, vitimizações etc. fazem parte desse processo árduo e necessário. Você, Mariana, pessoa impura, corrupta, pelos poderes divinos do Estado, DEVE ficar nos escutando e, ainda mais, escutar muito bem a absolvição do acusado de estupro, porque no final, a culpada é você, o jeito que você veste atrai os homens puros para o pecado e você, como moça, deveria andar e viver com túnicas a vida toda, porque assim, evitaria assédios morais e sexuais e evitaria que nós, os Excelentíssimos Patriarcas Justos perdêssemos tempo com essa questão que você mesma provocou. Um desperdício. Nós, da Excelentíssima Corte, os Excelentes advogados e promotores, temos que prestar esse serviço que poderia muito bem ser dispendido em prender negros e pobres (e seria feito! Um serviço à sociedade!) caso você, Mariana, utilizasse uma modesta burca (obviamente sem cores chamativas como o verde, por exemplo. Vai que tire a atenção de um motorista e ele bata num poste porque você, novamente, provocou as pessoas para o Mal).


O caráter da justiça e a luta da mulher


Esse caso apenas reflete o que ocorre comumente na justiça brasileira: justiça nenhuma. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apenas 1% dos acusados de estupro são processados e a cada 8 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. Em razão de ter que enfrentar esses Excelentíssimos Patriarcas ou Delegacias Comuns (quando não há Delegacia da Mulher — então, nas comuns são os Santíssimos Delegados) ou ser repreendida pela própria família (santos pais, santas mães: sagrada família), a vítima de estupro ou agressão sexual não denuncia porque há toda essa pressão social, da família e dessas instituições que não conseguem acolher e dar soluções melhores para o psiquismo da vítima — falamos nesse tom sócio-psicológico, porque justiça, como foi evidenciada na porcentagem acima, também inexiste.

A justiça só tem nome de justa. Ela tem um papel fundamental para conter os ilícitos que ameacem a Santa Providência Moral dos Homens e, também santa, Propriedade Privada (nesse último caso, prendendo pobres e negros).

A população precisa se garantir com suas próprias forças. Só a organização das mulheres e da população oprimida consegue resolver seus problemas. A tese comum da esquerda intelectual de que precisa-se educar o opressor e o agressor precisa ser não apenas enunciada, mas posta em prática. Do Estado, das escolas, dos professores, do judiciário e da família virá algum esclarecimento sobre a questão da violência sexual contra as mulheres?

Portanto, só a organização das mulheres e seus coletivos conseguem fazer esse papel educador, trazendo sempre essa polêmica para a superfície da discussão social, através de imprensa própria dessas organizações, cartilhas, atos e discussões públicas e formas reais para que as mulheres, nessas situações de vulnerabilidade, consigam defender-se, realizar a autodefesa, visto que o Estado, a polícia e o judiciário somente vem depois da violência ocorrida, não para fazer justiça mas para intensificar a injustiça. Nesse caso específico do julgamento do empresário André, se a audiência fosse presencial, as organizações de mulheres deveriam ocupar em peso a sala de julgamento e impedir, no momento, as agressões verbais contra Mariana. A pressão política deve ser feita e era capaz que o advogado de André só saísse dali escoltado por policiais se a agressão fosse realizada diante de uma organização de mulheres mostrando para toda a sociedade a sua força.

É importante discutir, sim, mas para não ficar somente em palavreados vazios e sem eficácia, a organização precisa ser criada e ter atuação permanente para levar a luta da mulher adiante para esses casos e para outros casos que dizem respeito à questão feminina: direito à creche, ao aborto, ampliação da licença-maternidade, UBS com saúde da mulher nos bairros, igualdade salarial, entre outros.

É preciso prevenir e atuar politicamente com a força da própria organização popular senão esses casos sempre irão se repetir.


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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

O tucano golpista Covas quer expulsar coletivo artístico do espaço na Zona Sul de São Paulo

 



O prefeito Bruno Covas (PSDB), por meio de sua Secretaria de Saúde, está expulsando o CITA (Cantinho de Integração de Todas as Artes/Espaço Cultural CITA) com uma ordem judicial. No local (rua Aroldo de Azevedo, Jd. Bom Refúgio, Campo Limpo), desenvolvem-se várias atividades artísticas e educacionais, são 10 atividades continuadas por ano, reunem-se 10 coletivos para promover esse trabalho para cerca de 180 pessoas de todas as faixas etárias inscritas nos projetos. Há 9 anos, então o CITA leva a cultura na Praça do Campo Limpo.

Há um abaixo-assinado intitulado #FicaCITA (https://www.change.org/p/prefeitura-de-s%C3%A3o-paulo-sp-fica-cita?recruiter=601754279&recruited_by_id=74a90b50-831b-11e6-b24a-971ae6e1abfa&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink&utm_campaign=psf_combo_share_initial) e conta com mais de 5 mil assinatura para que eles possam continuar ali.

A Prefeitura alega que precisa realizar uma reforma no local para implantar o Centro de Testagem e Acolhimento IST/AIDS, que segundo a Subprefeitura está com risco estrutural. São esses argumentos pela expulsão dos membros do CITA. Houve um pedido para regularização da cessão de uso do espaço para que o CITA desenvolvesse suas atividades, no entanto, desde 2011 quando entrou-se com o pedido não se viu mais o processo. O Espaço Cultural está pedindo prazo para que adiem por mais tempo a desocupação do local.

A direita tem uma política truculenta com qualquer organização popular. Alega, para seus ataques, os nobres interesses sanitários e quando propõe-se um diálogo entre a comunidade e os governantes, “extraviam” o pedido de regularização. Quando o povo se organiza e desenvolve uma arte popular e conscientizadora, a direita passa o trator, não quer saber da cultura da população. Para ela, a cultura deve ser paga e só os ricos devem acessá-la. 


Fonte:https://ponte.org/prefeitura-de-sp-quer-expulsar-espaco-cultural-com-9-anos-de-funcionamento-na-periferia/

Por ter multa ou por pagar multa: Chiarelli sempre é culpado

Mais um capítulo esdrúxulo da perseguição de Chiarelli está se desenhando em Ribeirão Preto, deixando claro ao povo que não basta ser querido para ser eleito. Chiarelli é um político de direita, perseguido pela Justiça já foi condenado e preso na eleição anterior em que havia fortíssima chance de ser eleito. A bizarra condenação se deu pelo fato de ter ofendido Darcy Vera, acusando-a de corrupta e desonesta, o que hoje a imprensa burguesa apresenta como verdade em seus noticiários mesmo que ela ainda não tenha sido julgada, portanto sendo inocente. O “crime” de Chiarelli é propaganda dos jornalões burgueses, mas apenas Chiarelli é culpado. 

Em 2020, Chiarelli conseguiu lançar sua candidatura e sofreu vários ataques judiciais, sendo o primeiro deles feito em meados do mês de outubro para caçar seus direitos políticos. Buscou-se utilizar o fato de ter sido condenado por ofender Darcy Vera, mas agora que toda a imprensa burguesa encampa esta campanha persecutória contra a ex-prefeita, fica muito explícito o caráter persecutório e poderia dar mais destaque para Fernando Chiarelli. O primeiro pedido de impugnação foi negado, mas em seguida foi apresentado outro pedido relativo a uma multa que estava sendo parcelada por Chiarelli. Sem sair as ruas para denunciar o ocorrido, Chiarelli pagou a multa, o que lhe rendeu uma matéria tendenciosa da Globo com enfoque na procedência do dinheiro. 

Não somos uma república censitária, não se pode caçar o direito de participação de um cidadão por uma dívida ativa, por isso que se deve lutar para que não haja ingerência judicial nos processos eleitorais. Sábias são as palavras da Internacional Comunista: “O crime do rico a lei o cobre, o Estado esmaga o oprimido. Não há direito para o pobre, ao rico tudo é permitido”. 

Chiarelli estava indo bem nas pesquisas, mesmo com a manipulação realizada por uma pesquisa feita após ter sido colocada a impugnação de sua candidatura, pontuava ainda como segundo colocado consolidado. Note-se que a pesquisa foi realizada pela Rede Globo, maior máquina de manipulação e inimiga declarada de Chiarelli. A pesquisa ainda apresentava um salto da terceira colocada Suely Vilela para 14%, mesmo índice de Chiarelli, fazendo com que ela fosse aventada por alguns como possível candidata que iria ao segundo turno, o que causou todo um furor ainda mais persecutório contra Chiarelli. As eleições mostram o nível de oportunismo rasteiro de gente que ao invés de apontar o absurdo que ocorre contra Chiarelli, pedem votos às viúvas de Chiarelli. Quem acreditou na luta contra a corrupção que Chiarelli falava toma uma lição: a corrupção é uma forma de perseguir inimigos políticos, como podemos ver com Chiarelli que foi condenado por ter multa e pode ser condenado por ter pagado uma multa. 

A esquerda operário luta contra a opressão do Estado e toda sua maquinaria, somos contra o judiciário e expomos claramente todo tipo de perseguição que ocorre. Apenas uma luta política popular, guiada não por ilusões na pureza e honestidade, mas nos interesses de classe é que vão levar a mobilização para um caminho revolucionário.... E de onde vem o dinheiro da multa? Não sabemos, não fazemos ilações levianas para proveito próprio enquanto o voto popular é confiscado.  


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domingo, 1 de novembro de 2020

Pesquisa da Globo serve para minimizar perseguição a Chiarelli



Chiarelli está fora da eleição municipal, mais uma vez atacam seus direitos políticos em uma disputa que havia grandes possibilidades de ser prefeito, não fosse a ingerência da Justiça. 

Nas democracias, o voto é soberano e os políticos são protegidos das perseguições judiciais por meio da imunidade parlamentar. Assim foi feito para que o voto fosse o único critério válido, pois percebeu-se ao longo da história que os poderosos sempre utilizavam seu poder para tirar do jogo político os seus adversários. Que fique claro, não foi um ataque ao Chiarelli exclusivamente, foi um ataque a soberania popular de Ribeirão Preto. Tal manobra sórdida é um ataque ao direito político de todo o povo, um cerceamento a liberdade que só não parece mais revoltante por causa do efeito político estimulado pela pesquisa em que colocava Suely ao seu lado, pesquisa feita pela maior inimiga de Chiarelli - A Rede Globo. 

A esquerda não pode ficar refém da máquina de manipulação da Globo, deve entender que os meios de comunicação da burguesia tem um objetivo político, não são neutros e tampouco imparciais.


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PT e Comitê Fora Bolsonaro visitam o bairro Brasitânia, em Fernandópolis

O Partido dos Trabalhadores e o Comitê Fora Bolsonaro em frente à Paróquia Senhor Bom Jesus em Brasitânia/Fernandópolis-SP levando nas ruas as candidaturas de trabalhadores e de denúncia do governo direitista do Bolsonaro.

Na manhã deste sábado, dia 31 de outubro, o PT de Fernandópolis, junto ao Comitê Fora Bolsonaro da cidade, mais uma vez foi às ruas, tal qual ocorreu na semana que se passou (https://faroloperario.blogspot.com/2020/10/a-voz-da-esquerda-no-interior-paulista.html). Desta vez, visitando o distrito da Brasitânia.

Os moradores ouviram a mensagem do partido através de seus cinco candidatos a vereadores que puderam, em conjunto com o Comitê, distribuir seus materiais e convocar a população a se unir à resistência contra o atual governo. Em contrapartida, fora denunciada a negligência das últimas gestões, com ausência de políticas públicas e de serviços que valorizem o local, como recapeamento de ruas, prometidas e não cumpridas pelo prefeito André Pessuto (DEM). 

Essa negligência, aliada à boa aceitação dos moradores à intervenção petista, demonstram que a periferia, geralmente deixada para segundo plano pela direita, é um lugar ideal para a atuação da esquerda, pois aloca as pessoas que detém maior conhecimento prático da exploração da burguesia e de seus partidos. São principalmente para esses locais que devemos levar as pautas do interesse proletário, de maneira clara e direta, e com o intuito de expulsar ou não deixar entrar as falácias liberais.

Companheiro Donato, Alcione e Clarete apresentando-se como candidatos do Partido dos Trabalhadores no bairro.

Conforme as discussões políticas do Comitê, o PT por não realizar acordo com nenhuma direita golpista ou bolsonarista seria o agrupamento que poderia impulsionar as atividades do Comitê em razão à política eleitoral de rua que o PT desenvolve junto ao povo. Assim, os integrantes vinculados à outros partidos, por conta das eleições, saíram do Comitê porque, para se tornarem candidatos, precisaram aliar-se aos partidos bolsonaristas (Republicanos, PSL) ou da direita golpista (DEM, PSDB, MDB). Quer dizer, a convicção política contra a direita foi jogada fora em nome da disputa por cargos no Município. Como a política do Comitê é a mobilização popular pelo Fora Bolsonaro, em toda a reunião os limites da politização pelas eleições é discutido e coloca-se sempre uma preparação de atuação política nas ruas para o próximo período depois das eleições.

Companheira Clarete (PT) (ao centro) e demais em direção aos bairros de Brasitânia.

O PT promete seguir esse alinhamento e continuar nas ruas. Mais do que nunca, sua postura de partido que não coaduna com a Frente Ampla é essencial para manter a denúncia ao governo golpista e, com a presença direta de seus representantes e candidatos a vereadores, o combate à direita se torna real e efetivo.

Companheira Alcione, Clarete e Suzuki.

Para aqueles que quiserem se juntar ao Comitê Fora Bolsonaro, basta contatar o e-mail forabolsonaro.fernandopolis@gmail.com. Não é necessário ter partido político, basta querer participar. Como foi dito acima, o PT aparece como a ala mais combativa em razão de sua política nacional independente da direita; e os demais partidos, por realizarem acordos com a direita, saíram do Comitê. O objetivo principal do Comitê é agregar os setores mais combativos da cidade e ampliar a mobilização contra o bolsonarismo e a direita seja de qual partido ou agrupamento político. Por óbvio, aqueles grupos políticos mercenários que se vendem por voto ou por cargos não conseguem levar uma luta política adiante por incompreensão da política de ataques da direita e do bolsonarismo.


Candidaturas de trabalhadores do PT:
Alcione Enfermeia 13.013
Arinaldo Costa 13.000
Clarete Bortuluzi 13.123
Donato Derrico: 13.222
Santo Carneiro: 13.151 

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domingo, 25 de outubro de 2020

A Voz da Esquerda no Interior Paulista: O PT vai às ruas, junto ao Comitê Fora Bolsonaro, em Fernandópolis


Companheiros e companheiras do Comitê e do PT.


Na manhã deste sábado, dia 24 de outubro, por volta das 9 horas, o PT, acompanhado do Comitê Fora Bolsonaro, de Fernandópolis, voltou a ocupar as ruas da cidade, com o objetivo de levar sua mensagem de forma clara e direta à população, como sempre demandou sua história.

Os candidatos(as) à vereadores(as) pelo partido:  Alcione Enfermeira (13.013), Arinaldo Costa (13.000), e Clarete Bortuluzi (13.123), organizadores da movimentação, junto ao Comitê, puderam, além de demarcar o posicionamento anti-bolsonarista na cidade (coisa que nenhuma instituição política teve coragem até então), teve a oportunidade de, sem qualquer tipo de intermediários, estabelecer uma comunicação olho-a-olho com o trabalhador para discutir os problemas da situação política, tanto no espectro municipal quanto nacional, repudiando a subordinação à política da extrema-direita dos candidatos à prefeitura, que inclui o sucateamento dos direitos trabalhistas e previdenciários e o descaso com as questões da saúde neste período pandêmico.

Entrega de santinhos dos candidatos do PT e do jornal Farol Operário alertando sobre a política anti-povo do Bolsonaro.

O ato deixou explícito a diferença quanto a maneira de fazer política dos candidatos da burguesia em relação aos candidatos do povo. Enquanto os candidatos a prefeito André Pessuto e Renato Colombano estiveram "presentes" apenas pela intermediação de cabos eleitorais, bandeiras e carros de som, a esquerda se fez literalmente presente. Esse movimento orgânico e espontâneo para chegar ao povo e estabelecer um diálogo de maneira honesta e horizontal é o que faz a esquerda ganhar força, não só no período eleitoral, como no cenário político como um todo, pois fortalece o debate, em detrimento da despolitização estimulada pelos entes políticos da direita, que se movimentam apenas com intenção eleitoreira, à base de promessas oportunistas e de vantagens que o capital lhe proporcionam.

A direita eleitoreira faz uso de seus cabos eleitorais para eleger um "representante" que nada faz para a população. Essas campanhas dos bolsonaristas e direitistas nada explicam para a população os reais problemas políticos regionais e nacionais, servem para despolitizar e desmobilizar. 

A mensagem do movimento foi bem recebida pela população de forma geral, com exceção de um bolsonarista que atacou verbalmente o grupo, mas foi logo acuado, sob explícito repúdio do grupo, julgando-o fascista, que por sinal, é o modo correto de lidar com esses covardes. O sucesso da comunicação se deu, em grande parte, pelo teor classista do discurso do grupo, pois o trabalhador necessita de diálogos palpáveis à sua realidade, como questões relacionadas diretamente ao trabalho, salário e terra, que são urgentes e unificadoras do principal público alvo da esquerda, ao contrário de pautas identitárias (não aquelas que verdadeiramente defendem os oprimidos, mas aquelas de teor liberal, censurador e amante de cadeias) e de direito que interessam mais à pequena burguesia e, por isso, devem ser deixadas para um segundo plano, pois, como o tempo já nos provou, a medida que nos aproximamos com o discurso desta, iminentemente perdemos o contato com a base trabalhadora, já que os interesses são contraditórios.

Companheira Clarete (PT) explicando a importância de levar uma candidatura feminina em prol da luta das mulheres trabalhadoras.

Que esta atividade sirva de exemplo para os demais grupos da esquerda que postergam ou delegam a terceiros sua mobilização política, conduta esta típica da direita burguesa e capitalista. Se há a possibilidade da retomada do protagonismo da esquerda no cenário político nacional, esta é através de militância de base e com conteúdo de classe, o qual sempre foi sua principal característica.



Para participar do Comitê Fora Bolsonaro de Fernandópolis, basta contatar o Jornal Farol Operário (farol.op17@gmail.com) ou o e-mail do Comitê: forabolsonaro.fernandopolis@gmail.com. O Comitê tem reunião toda semana e está aberto para os setores que querem levar a luta, a politização pelo Fora Bolsonaro adiante.

Chamada para as reuniões semanais do Comitê.

Demais candidatos a vereador pelo Partido dos Trabalhadores em Fernandópolis:


Donato Derrico: 13.222

Santo Carneiro: 13.151

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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Manifesto do Comitê Fora Bolsonaro de Fernandópolis

Chamada para a reunião semanal do Comitê

Manifesto do Comitê Fora Bolsonaro de Fernandópolis

O Comitê não apoia as candidaturas à prefeitura de Fernandópolis de André Pessuto (DEM), Henri Dias (PTB) e de Renato Colombano (Republicanos). Mesmo sendo uma candidatura local, é preciso compreendê-las relativamente à política geral. André Pessuto é do DEM (Democratas), partido da Ditadura de 1964 (antiga ARENA), partido que atuou diretamente no golpe de Estado de 2016 levando à reforma trabalhista e reforma previdenciária, também votadas por esses criminosos. Henri Dias e Renato Colombano pertencem aos partidos aliados ao presidente Jair Bolsonaro. São bolsonaristas, portanto, assinam embaixo à política de ataque à população realizada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em face à política de ataque ao povo realizada pelo goveno Bolsonaro,

1) pelo descaso total na área da saúde, fazendo com que o Brasil atingisse mais de 155 mil mortes por COVID-19;

2) pela insistência na política de total subordinação pagamento dos créditos dos bancos;

3) a política de descaso total quanto à manutenção dos empregos em meio a pandemia;

4) a continuidade do golpe de Estado de 2016, levando a perda de direitos trabalhistas com a Reforma Trabalhista (ex-presidente Michel Temer);

5) com o Bolsonaro, a reforma da Previdência, dando ao defunto o direito a se aposentar;

6) por total submissão ao capital estadunidense, criando uma artificial guerra de vacinas, tolhendo o direito do brasileiro de se vacinar e se previnir da COVID-19, evitando-se mais mortes. Diante desses e outros inúmeros ataques,


Levamos adiante a pauta democrática pelo Fora Bolsonaro e de toda a Direita Golpista, inegáveis inimigos dos trabalhadores e da população oprimida. Todos àqueles com disposição de organizar a luta, o debate público permanente, a produção e distribuição de material, a realização de atos públicos, eventos, palestras. Junte-se a nossa luta. 

 

 

 

Fernandópolis, 23 de outubro de 2020

Comitê de Luta Fora Bolsonaro Fernandópolis-SP

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Menos um candidato para tirar votos do eleitorado tucano em Ribeirão Preto


Em Ribeirão Preto, cidade do interior de São Paulo, a Justiça Eleitoral anulou a candidatura do Partido Social Liberal (PSL) após estes realizarem convenção e decidirem lançar Rodrigo Junqueira como candidato a prefeito. Localmente, o partido está rachado, tendo uma ala se coligado com o MDB. Esta ala, que não participou da Convenção Partidária por que iria perder, decidiu apelar a Justiça para caçar o direito político de Junqueira

Rodrigo Junqueira, membro da extrema-direita, tinha o objetivo de lançar a Chapa Fechados com Bolsonaro. Por ser uma figura que contaria com apoio do eleitorado conservador da cidade, seria um polo de atração de eleitores tucanos, acirrando a disputa eleitoral para o atual prefeito Duarte Nogueira (PSDB). 

As Convenções Partidárias são o momento mais importante de um partido, não podendo ser influenciadas pela Justiça em qualquer hipótese em um regime democrático. Gostemos ou não, o direito de lançar candidaturas deve ser aprovado ou rejeitado exclusivamente pelos membros do partido. Logo, independente da ideologia política que se tenha, o direito de disputar o cargo a prefeitura de Junqueira deveria ser respeitado por todos, ninguém precisaria de aval para lançar uma candidatura. 

Ao retirarem o direito político de um membro da direita, normaliza-se uma prática judicial persecutória, que no futuro terá o dobro de força para caçar os membros da esquerda, que silenciosos e coniventes com a ação, serão alvo fácil das arbitrariedades. Alertar o povo, neste sentido, não só deixa as garras da repressão menos poderosas, como mostra aos perseguidores que uma ofensiva contra as organizações de esquerda terá uma reação diferente da subserviência da direita. 

Os romanos eram sábios na arte da política, sabiam que era necessário dividir para conquistar e que aos amigos dos poderosos tudo era possível, enquanto que os seus inimigos tinham que lidar com a lei. O eleitorado tucano sai mais coeso, unificado e fortalecido sem o PSL... sem sombra de dúvidas, um grande dia para os tucanos de Ribeirão Preto.


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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

O que faz de Nogueira o 1° nas pesquisas, mesmo com a crise terminal da direita golpista no regime político

 


A direita tradicional está em crise. Mesmo com os espólios do golpe de 2016, os estragos e a destruição econômica fizeram do ambiente político instável. Isso impediu que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Democratas (DEM) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB), a direita golpista, não tivessem favoritismo eleitoral. Partindo desta crise generalizada, Bolsonaro conseguiu se alavancar por ter alguma base social real, conquistando o cargo presidencial. 

A conquista do Bolsonarismo não estava nos planos dos golpistas, que lutam para controlar o presidente e isolá-lo. As crises no governo federal surgem deste impasse, que não parece ter uma solução diplomática entre a extrema-direita e a direita tradicional, apesar do abraço de Bolsonaro a Dias Tóffoli sinalizar como gesto de certa normalização no regime político. 

A disputa eleitoral no principal polo do país, São Paulo, com o candidato bolsonarista na frente explicita o esfacelamento dos tradicionais partidos de direita (MDB, PSDB e DEM). Ribeirão Preto, cidade no interior de São Paulo, não é um ponto fora da curva, apesar dos tucanos se encontrarem agora na liderança das pesquisas eleitorais. 



Dois políticos de partidos de direita desistiram de participar da eleição mesmo tendo um eleitorado de mais de 100 mil consolidado e chances de ganhar. Os mencionados são do Partido Social Democrático (Ricardo Silva) e do MDB (Gandini). Ambos publicaram notas despolitizadas e evasivas nas quais não explicaram por qual motivo deixariam o povo sofrer com mais um mandato de Nogueira (PSDB). 



Em nota, Gandini aponta ataques que estava sofrendo por causa de sua candidatura: “Eu, ontem (11/09/2020 – Adendo nosso) diante de uma somatória dessas situações, resisti e saí em defesa da minha honra, da minha dignidade e da minha história, que são meus maiores patrimônios”. Até agora não está claro o que realmente pressionou o pretenso candidato, entretanto o pesado jogo político local indica que a ofensiva poderia ser devastadora. Esta tese fica clara ao notar que o pedido do PSDB local na Justiça Eleitoral contra Ricardo Silva foi acatado, gerando multa de 10 mil reais por propagação de Fake News e Propaganda Eleitoral Antecipada. O parlamentar tem imunidade, o que deveria protege-lo de qualquer tipo de cerceamento, porém nem mesmo isso fez dele livre das garras da censura. Aqui não entraremos no mérito do que foi dito por Ricardo Silva. Não somos avalistas da verdade e denunciamos todos aqueles que, se utilizando da cruzada das Fake News, cinicamente impõem o silêncio e a censura. Nosso jornal é pela liberdade irrestrita, pois sabe que a luta para acabar com as mentiras do mundo é mera demagogia dos monopólios de comunicação. 

O PSD e o MDB, abrindo mão do protagonismo no pleito de 2020, colocaram duas candidatas para evitar o total desmantelamento político local, mas o pífio desempenho nas pesquisas demonstra a ineficácia da manobra política. 

Os bolsonaristas, que poderiam rachar o eleitorado tucano, tiveram um duro golpe judicial, tendo a Justiça anulado uma Convenção Partidária do Partido Social Liberal (PSL), mostrando que não só a imunidade parlamentar e a liberdade de expressão foram atacadas nesta disputa, como também está sendo alvo de ataques a autonomia partidária. O latim farsesco e pseudo-legalista de alguns é mera manobra para encobrir uma verdade: apenas nas ditaduras uma decisão judicial é mais poderosa que uma convenção partidária. 


A vitória tucana ocorrerá em meio aos escombros da direita tradicional e a perseguição aos bolsonaristas, mostrando ao povo de modo transparente que não basta ser querido para vencer uma disputa. Tendo passado pela mais forte greve dos servidores da cidade (2019), que tinha a palavra de ordem Fora Nogueira como objetivo de impor o impeachment e mesmo sendo acuado este ano por uma turba de comerciantes bolsonaristas ensandecidos para atacar fisicamente o prefeito, ele vai se reeleger. Alguns idiotas vão culpar o povo da cidade, falando que a cidade é terra de coxinhas reacionários sem citar nenhuma das manobras políticas acima, acreditando que o voto expressa a realidade política local. 



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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Nada para comemorar: mais uma perseguição política

Rodrigo Junqueira (PSL)

As eleições deveriam ser o campo da soberania do voto popular, sendo este o único critério legítimo e válido dentro do pleito. Nenhuma decisão jurídica deveria tirar, multar ou punir qualquer candidato em uma democracia. 

Em Ribeirão Preto, uma das mais importantes cidades do interior de São Paulo, a candidatura de Rodrigo Junqueira do Partido Social Liberal (PSL) foi anulada pela Justiça Eleitoral sob o pretexto de que o partido havia se dissolvido e não reconhecia a decisão de lançar candidatura. A decisão judicial, que retira a autonomia do partido, é uma perseguição pura, mostrando que só vale o que a Justiça determina. 

Junqueira ainda presidia o diretório municipal quando, por cima, a direção estadual desmontou o partido sem, como ele mesmo afirma, ter o direito de ampla defesa. Mesmo assim, realizou-se uma convenção partidária que colocou seu nome para a disputa. Como não havia força política para paralisar tal ato, a manobra realizada para impedi-lo foi apelar ao Judiciário e o Ministério Público Eleitoral se manifestou para tolher-lhe o direito político. 

O exemplo de Ribeirão Preto mostra que não basta ser afiliado aos setores mais conservadores e reacionários da política para não ser alvo das arbitrariedades do regime, mesmo um bolsonarista convicto como ele é apenas uma peça débil de toda a estrutura política. Desgraçadamente, a esquerda da cidade, ao invés de se levantar uma perseguição bárbara e inaceitável dos direitos políticos de um cidadão, age como uma plateia sádica em um auditório, aplaudindo o esmagamento de mais um indivíduo desprovido de poder. Tal postura oportunista se baseia nas ilusões políticas que mantêm, a ilusão de que sem mobilizar o povo pode, por caminhos escusos, alcançar um cargo. 

Em 2016, Chiarelli foi alvo de uma manobra semelhante, porém muito mais truculenta, na qual foi perseguido, preso e silenciado. Onde estavam os oportunistas de esquerda? Fazendo chacota e repetindo os ataques da Globo contra ele, enquanto a cidade era entregue para os tucanos. Não é necessário ser gênio para entender o que vai acontecer desta vez, por isso não vai surpreender ninguém a reeleição de Nogueira mesmo sendo odiado na cidade. 

Para quem não está embebido nas próprias fantasias de subir na vida, tem pela frente a tarefa de libertar a cidade das perseguições e arbitrariedades, o que ocorrerá apenas por uma mobilização popular operária. Aqui, o texto feito não é simplesmente uma defesa dos direitos de Rodrigo Junqueira, que nem deveriam ser defendidos, posto que não deveriam depender da vontade de ninguém. O que se faz aqui é mostrar ao povo que a direita, por mais que se faça de valente, não tem poder para ultrapassar o regime e só poderá se submeter a ele, da mesma forma que Chiarelli fez: silencioso e com uma bíblia na cadeia. Chiarelli vai buscar esquecer seus fantasmas do passado, já que a qualquer momento podem atormentá-lo novamente, por isso sua campanha vai passar longe de explicar as ilegalidades que foram cometidas contra ele. 

Chiarelli (Patriota)

Enquanto a esquerda ri, os tucanos se fortalecem, menos uma candidatura para atrapalhar. Ao contrário da direita, que cala seus inimigos para se manter no poder, o Farol Operário é o veículo de comunicação que luta pela liberdade, contra o golpe e por um governo operário. É um jornal que sabe de sua tarefa histórica e jamais fará qualquer concessão aos poderosos: o governo operário é uma construção dos trabalhadores organizados em partido com centralismo-democrático. Não vai ser calando as pessoas, mas organizando os trabalhadores que derrotaremos o golpe e transformaremos esta sociedade em uma sociedade avançada e igualitária. 


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Governo Boric será de direita besuntado em um esquerdismo de fachada

No dia 11 o novo presidente do Chile tomou posse, após 4 anos de governo do direitista Sebastián Piñera. A imprensa internacional deu muito ...