sexta-feira, 10 de julho de 2020

O Farol Operário convida a Torcida Sangue Azul ao Comitê Fora Bolsonaro

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A Torcida Sangue Azul do Fernandópolis Futebol Clube recentemente emitiu uma nota esclarecendo seu posicionamento neutro quanto ao governo atual, não participando deste primeiro momento de movimentação pelo Fora Bolsonaro.

É com grande respeito que comentamos tal atitude, visto que entendemos a grandeza e o poder de comunicação que a instituição possui na cidade, bem como a origem operária e a função político-social que as torcidas organizadas, de modo geral, possuem em sua essência.

Entendemos também, diferentemente da Sangue Azul, que o momento atual exige urgência quanto à uma mobilização política, tanto para um diálogo de ideias quanto para a atuação prática em Fernandópolis e Região, sob a palavra de ordem "Fora Bolsonaro". Infelizmente, percebemos que diversas organizações de caráter popular não estão alinhadas ou estão dispersas quanto a este ideal, seja por falta de debates francos ou por interesses conflitantes à esta mobilização por parte de seus organizadores, o que acaba inibindo a participação efetiva de pessoas que poderiam estar ativamente na luta contra o atual governo.

E é nesse contexto que o Farol Operário mantêm em aberto o convite para a Torcida Sangue Azul e seus membros, bem como a todos que tiverem interesse, à se juntar ao Comitê "Fora Bolsonaro" de Fernandópolis.

Conheça um pouco mais do Comitê na matéria sobre algumas reflexões políticas importantes da primeira reunião em: https://faroloperario.blogspot.com/2020/07/algumas-reflexoes-importantes-da.html

Editorial 06/07/2020 - A vitória dos trabalhadores no Fora Bolsonaro

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Depois da saída do Ministro da Educação Abraham Weintraub, a queda do candidato a esse cargo, o economista Carlos Decotelli, e todas as substituições emergenciais no Ministério da Saúde (saída de Luiz Mandetta, Nelson Teich) demonstram que a crise no primeiro escalão do Governo Bolsonaro tende a continuar. Porém, a atenção popular deve-se concentrar no Fora Bolsonaro para que não se caia em políticas impróprias, superstições de que o governo cairá de "maduro", que o impeachment reverterá o regime político para um governo popular. Nos termos da queda de Bolsonaro pela burguesia, sucederá o General Mourão (PRTB), Rodrigo Maia (DEM) e David Alcolumbre (DEM). 

Descendo para o campo dos "escândalos políticos nacionais", a mídia golpista anunciava no início desta semana a busca e apreensão da polícia investigando José Serra (PSDB) acusado por corrupção quando era governador do Estado de São Paulo. Por outro lado, um fato de extrema importância e escondido pela mídia golpista foi o vazamento pelo The Intercept das relações entre o FBI e a Operação Lava-Jato.

Os conceitos comumente entendidos como Lawfare, Guerra Híbrida ou qualquer nome que se dê a intervenção do capitalistas internacionais na política nacional aparecem na forma de golpes de Estado, como foi a da Dilma Roussef (PT) em 2016, prisão sem provas do ex-presidente Lula (PT) — ponto central da fraude das eleições presidenciais no Brasil em 2018 —, que levou a vitória da extrema-direita Bolsonarista.

Diante disso, o que fica claro como tarefa é o enfrentamento a ser realizado pela organização dos trabalhadores, seus partidos políticos, sindicatos e demais organizações de luta para barrar a ofensiva do imperialismo no Brasil. O presidente Bolsonaro (ex-PSL, Aliança Pelo Brasil), assim como o ex-presidente Michel Temer (MDB) são capachos do setor dos capitalistas estrangeiros e usam desses artifícios políticos para imporem políticas econômicas neoliberais, de privatizações, destruição dos direitos trabalhistas, direitos previdenciários, da educação e da saúde pública. Para eles, o dinheiro não pode ser revertido em benefício ao trabalhador que paga imposto. Para eles, o dinheiro deve estar no bolso dos acionistas.

Mesmo que a política da esquerda desvie o foco para esse problema principal e não chame nem organize a palavra de ordem Fora Bolsonaro, os companheiros e companheiras precisam organizar a luta. Essa esquerda, é preciso lembrar, não tem política própria e muitos elementos do esquerdismo querem fazer conciliação de classe com os burgueses, por isso não querem organizar o movimento de luta. Na ala mais  popular da esquerda, há o interesse eleitoral, de ganhar cargos na administração do Estado o que em nada se relaciona com a organização do movimento de massas pelo "Fora Bolsonaro" e de "Fora Toda a Direita Golpista", direita esta que está diretamente ligada ao imperialismo. 
As eleições municipais estão se aproximando. É preciso politizar esse momento político importante para intensificar e impulsionar o movimento dos trabalhadores, porque, para o povo, a única chance de reverter todo o quadro político desfavorável é pela queda da direita golpista em nível nacional, não pela vitória de um vereador ou um prefeito em determinado município.


Na íntegra no nosso blog.
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Algumas reflexões importantes da primeira reunião do Comitê Fora Bolsonaro de Fernandópolis

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No dia 03 de julho de 2020 houve a primeira reunião do Comitê Fora Bolsonaro de Fernandópolis com a seguinte pauta: 1° Pauta: Por que levar a palavra de ordem Fora Bolsonaro? 2) Qual o papel do Comitê? 3) Encaminhamento da votação pela forma do Centralismo Democrático para organizar o comitê. (Discussão adiada) 4) Agendamento da próxima reunião. 

Vejamos aqui alguns apontamentos relevantes sobre a primeira discussão realizada. 

“A esquerda acabou ficando a reboque da direita, isso se verificou muito facilmente no início da pandemia com a Campanha Fique em Casa. A esquerda começou a levar esse jargão, utilizado pelos governadores, para sua própria base política. Sem nenhuma crítica do fato de quem realmente poderia ficar em casa e como poderia ser colocado este tipo de política, apenas se fez uma reprodução. Desta forma, criou-se dentro da esquerda este entendimento, mas por causa do movimento real das torcidas, foi se modificada a política e iniciou-se uma mobilização popular. 

Quem está coordenando o cenário político é a direita, que está colocando uma política institucional para o Fora Bolsonaro. Assim, é necessário colocar o povo no processo político de crise do regime bolsonarista para que a mudança não seja exclusivamente personalista. A necessidade de se colocar o povo na rua para evitar este tipo de saída artificial.

O movimento atual contra o bolsonarismo está fraco por causa da infiltração de setores da direita e a falta de organização, que colocam uma política desmoralizante e desmobilizante. Assim, os comitês respondem a necessidade de se fortalecer o movimento e evitar que ele se perca em pautas menores ou seja apropriado pela burguesia. Todo movimento que é de luta nunca se ergue sozinho, ou seja, de maneira espontânea. “

Quem tiver interesse pode participar presencialmente ou pela internet, entre em contato conosco diretamente por mensagem que enviaremos maiores instruções. 

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

A grande crise econômica se aproxima

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A economia enquanto área do conhecimento surge com a denominação de economia política. A economia política entendia a economia como algo intrínseco à política e a própria sociedade. Foi a economia política que viabilizou as reflexões de economistas da escola clássica, como Adam Smith e David Ricardo. Estes preceitos foram fundamentais para o desenvolvimento do processo de industrialização na Europa e ascensão do Império Inglês. Diante da profunda exploração e desigualdade, a economia política foi terreno árido para o surgimento de uma crítica à ela que se materializou nas obras de Karl Marx e Friedrich Engels. Essas teorias criaram na Europa um ambiente propício para a vitória da revolução proletária. Foi nesse contexto que uma economia de matriz inglesa tenta separar economia de política a partir do que ficou conhecido como escola neoclássica, cuja primeira vertente mais influente foi o utilitarismo. Para o utilitarismo, economia não tinha a ver com política e muito menos com luta de classes.

Desde então o núcleo da hegemonia capitalista foi sendo transferido para os Estados Unidos e foi sendo construído um capitalismo com bases cada vez menos industriais e cada vez mais especulativas. Nesse sentido, existiram um conjunto de momentos da história que foram importantes. Em 1971, os EUA rompe unilateralmente com os acordos de Bretton Woods, permitindo que o dólar se tornasse uma moeda completamente fiduciária e em 1973 faz uso do primeiro choque do petróleo para construir sua hegemonia financeira internacional baseada nos petrodólares e em um conjunto de bancos internacionais de investimentos. Intensificam-se assim as transações acionárias em bolsas de valores e a city londrina e de Nova York (Wall Street) passam a concentrar a centralidade desse sistema. Tudo isso cria um grande cassino mundial, onde os ganhos do capital estão mais associados a transações especulativas do que de fato atividades produtivas que necessitam de organização racional e uso da força de trabalho. 

Quando na década de 1980 o Presidente Reagan, em colaboração com Margareth Thatcher, dá continuidade e aprofunda as políticas já praticadas por Jimmy Carter e simbolizadas na figura do Presidente do Federal Reserve, Paul Volcker, o processo de financeirização do sistema capitalista toma uma aceleração nunca vista antes. O período ficou conhecido como das Reagonomics. Esse processo que aconteceu em paralelo a uma forte defesa da ideologia neoliberal implicou em privatizações, desmantelamento de sindicatos e maior protagonismo do mercado. FMI, Banco Mundial e demais organismos financeiros internacionais comportaram-se como verdadeiros relações públicas dos interesses do capital financeiro internacional exigindo à todo o terceiro mundo a implementação de políticas econômicas neoliberais.

Desde então aconteceram diversas crises e um conjunto de acontecimentos importantes. O colapso da URSS permitiu aproximadamente dez anos de desfrute desse capital especulativo internacional sobre o espólio das antigas repúblicas soviéticas. Com o esgotamento das possibilidades que ali se criaram, o sistema começa a presenciar uma sucessão de crises financeiras internacionais, como as que aconteceram em 1994 (crise tequila), 1997 (crise asiática), 1998 (crise russa) e 2001 (crise argentina). Entre 2007 e 2008 inicia a pior e mais profunda dessas crises, marcada pelo colapso do sistema de endividamento público europeu e dos modelo de empréstimos baseados em garantias imobiliárias e em contratos derivativos nos Estados Unidos.

O governo estadunidense e a governança econômica do bloco europeu optou naquele instante por não fazer reformas estruturais nesse sistema. Ao contrário, o Federal Reserve criou diversos mecanismos de emissão de dinheiro e de valores digitais que beneficiavam bancos, grandes corporações e agentes do sistema financeiro. Em 2020 as consequências dessas medidas não efetivas se aproximam na forma de crise. Toda imprensa mainstream se esforça ao máximo para colocar na cabeça das pessoas que a razão para essa crise é o isolamento social relacionado à pandemia de Corona vírus. No entanto, isso é insuficiente para explicar a complexidade e profundidade do que está por vir. Há indícios de que existe no mundo hoje uma dívida de aproximadamente 4 quadrilhões de dólares, sendo essa impagável. 

Os relatórios do FMI atualizam as quedas do PIB mundial para números cada vez piores. Soma-se a isso o descompasso generalizado à nível mundial no que diz respeito à políticas econômicas, o que é ilustrado muito bem na presidência de Donald Trump nos EUA. Eventos como a falência da Wirecard, gigante corporação alemã do setor financeiro, por uma fraude contábil bilionário anuncia o que está por vir ainda no segundo semestre deste ano: uma quebra generalizada de bancos e demais companhias do setor financeiro.  Diversos analistas consideram que essa deverá ser a mais profunda e longínqua crise da história do capitalismo, podendo inclusive impactar e alterar diversos dos paradigmas sociais e políticos. Como não poderia deixar de ser e a exemplo de outras crises que aconteceram antes, o que veremos é a miséria, morte, violência e falta de dignidade ainda maiores para a classe trabalhadora.


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terça-feira, 7 de julho de 2020

Quem realmente representa os trabalhadores da sociedade civil em Ribeirão Preto é o Sindicato dos Servidores Municipais

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A sociedade civil de Ribeirão Preto não está organizada em partidos políticos, isso é o resultado da grave forma descentralizada pela qual todos os partidos de esquerda se estruturam na cidade. Não há uma forma de entender o que realmente é a plataforma política dos partidos de esquerda, já que cada membro destes partidos tem a liberdade para defender a política que mais lhe convier. Infelizmente, a sociedade civil perde muito com isto, não conseguindo sair da luta política eleitoral mais rasteira. 

Em Ribeirão Preto não há um vácuo organizacional, a sociedade civil é muito desenvolvida e isso faz com que toda a luta política seja feita por meio de organizações. Os interesses dos ricos são representados pelas ACIRP e SINCOVARP, que defenderam as nefastas políticas da Reforma da Previdência de Bolsonaro, sendo a ACIRP palco de lamentáveis manifestações como uma palestra de Deltan Dallagnol sobre corrupção e outra sobre a reforma da Previdência Municipal (IPM). 
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Do outro lado da luta econômica, ao lado dos pobres e trabalhadores, está o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto. Esta é a única organização que consegue unificar a luta de milhares de servidores em uma pauta popular, reivindicando melhores serviços públicos. Desta forma, a luta que inicialmente se organiza por melhores condições salariais, se desdobra em uma série de reivindicações realmente populares. Logo, na luta pela distribuição do dinheiro público, os trabalhadores só ganham quando o Sindicato dos Servidores Municipais consegue uma vitória. 

Partindo da explicação acima, é necessário explicar que a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto não tem a legitimidade de passar por cima dos direitos básicos para impor uma série de medidas de restrição das liberdades que coloca a cidade em uma espécie de toque de recolher como foi feito por meio do decreto da última sexta-feira, 03 de julho de 2020. Aqui não será tratado exclusivamente o decreto, mas em matéria própria, estamos apenas mostrando o caráter autoritário do decreto e deixando exposta a manobra publicitária feita pela Prefeitura para maquiar as medidas ditatoriais, a Prefeitura de Ribeirão Preto não está se respondendo a anseios dos trabalhadores e do povo pobre, tão só de organizações patronais e outras politicamente ligadas ao seu projeto de poder como é o caso do Ministério Público. 

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Ataques do imperialismo no Brasil e no mundo

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O fim da guerra fria contra a URSS foi comemorado pela direita como o "fim da história", o fim da opressão, a prova de que o comunismo não deu certo.

Contudo, desde o fim da URSS, vários países atrasados, com governos nacionalistas, perderam a proteção e o apoio do bloco soviético.

Desde então, o imperialismo norte-americano promoveu vários golpes de Estado, guerras civis e invasões, por todo o globo, agindo como dono do mundo, grande colonizador e ladrão dos recursos de todos os países.

Alguns países com governos progressistas, marxistas ou nacionalistas, sobreviveram até agora por terem uma política de autodefesa muito avançada. São exemplos: Cuba, Síria, Coreia do Norte e Venezuela (esta última que, quase mensalmente, é alvo de atentados contra seu governo).

Outros países não tiveram tanta sorte, seja por suas políticas internas falhas, seja pela força dos ataques imperialistas, seja por outros motivos: Iraque, em 2003; Afeganistão, em 2001; Honduras, em 2009; Tailândia, em 2014; Paraguai, 2012; Líbia,2011; Ucrânia,  2014, dentre muitos outros. 

O Brasil, desde que o PT chegou ao poder, sofre com a ameaça de um golpe, que foi se agravando até a derrubada da presidenta Dilma em 2016. O golpe, contudo, não deixou de se agravar: as eleições de 2018 foram fraudadas pela prisão de Lula, candidato com maior intenção de votos na época, e único candidato de esquerda com reais chances de vencer. A Operação Lava-Jato, responsável por sua prisão, está repleta de ilegalidades e fraudes, inclusive o conluio do juiz Moro com a acusação.

A última notícia envolvendo os crimes da operação deixam claro que o golpe de Estado como um todo foi um ataque imperialista proveniente dos EUA contra o Brasil, pouco diferente da invasão do Iraque:  a "cooperação" de agentes do FBI com a Lava-Jato foi denunciada pelo Intercept Brasil.

Essa estratégia imperialista é recorrente: o Brasil está destruído, dividido em várias facções na política, com uma esquerda fraca e incapaz de assumir posição. Também estão destruídos a Síria, a Líbia, o Iraque, Honduras, etc: os EUA não se contentam com a instalação de um governo fantoche, preferem causar o desmembramento de seus alvos. O objetivo final é transformar o Brasil em um país totalmente agrário, monoculturista, sem indústria, sem classe operária; também pretendem roubar a Amazônia para destruí-la e minerar seus recursos, e exterminar a população para que ela não se oponha. 

A burguesia nacional é incapaz de se opor à burguesia imperialista e os únicos países que tiveram algum sucesso em resistir aos ataques que sofreram foram os que recorreram à força da classe trabalhadora. A intervenção imperialista só tem um inimigo sério, que lhe representa ameaça: a classe operária, o povo unido e organizado com sua política! A organização dos movimentos populares e da revolta popular é imprescindível, é nossa única oportunidade de resistir ao império. Façamos comitês, jornais de denúncias contra as manobras da burguesia e do imperialismo e um partido revolucionário!

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Governo Boric será de direita besuntado em um esquerdismo de fachada

No dia 11 o novo presidente do Chile tomou posse, após 4 anos de governo do direitista Sebastián Piñera. A imprensa internacional deu muito ...