
Com a escalada das manifestações em todo o mundo contra o racismo, depois do episódio do assassinato do negro George Floyd no dia 25/05, em Minneapolis, nos Estados Unidos, houve repercussão no Brasil, intensificando os atos pelo Fora Bolsonaro, contra o racismo, contra o fascismo e pela democracia.
No fim de maio e no início de junho, as torcidas organizadas começaram a ir para as ruas e se posicionar pela defesa da democracia e pelo Fora Bolsonaro. A direita golpista, procurando intervir nesse movimento, reformulou sua campanha de "#ficaemcasa" para "somos 70%" defendida pelo economista Eduardo Moreira.
Esse novo rearranjo serve para que a direita possa utilizar-se desse movimento a seu favor e estabelecer alianças com a esquerda a fim de que Bolsonaro deixe a presidência sem que a esquerda e a população participe do processo político, abrindo as portas para a direita golpista continuar vendendo o país e retirando os direito dos trabalhadores.
Quem da esquerda que está operando ativamente para estabelecer alianças com a burguesia é o Guilherme Boulos e sua Frente Povo Sem Medo e o Fernando Haddad. Eles, juntamente com o figurão da direita Fernando Henrique Cardoso, o ex-bolsonarista Luciano Huck, o governador da ala direita do PCdoB, Flávio Dino, entre outros, fora outras atuações no mesmo sentido: do coronel do Ceará, Ciro Gomes, Marina Silva que estão defendendo abertamente essa Frente Ampla.
No lado oposto, o ex-presidente Lula está criticando o estabelecimento dessa Frente Ampla com os golpistas contra o Bolsonaro. Importa esclarecer que essa política é a acertada, pois a aliança com a direita golpista não provocará uma mudança verdadeiramente popular do regime político caso Bolsonaro seja retirado do poder. Para que haja a transição "pacífica" para o governo do general Mourão, essa articulação da Frente Ampla faz-se necessária.
Diante desse quadro de captura das manifestações e das torcidas organizadas pela direita, é preciso denunciar essas lideranças da esquerda que estão se alinhando com os golpistas. O movimento pelo Fora Bolsonaro e antifascista não pode admitir a direita golpista, deve atuar no sentido oposto, organizar junto das organizações populares e de esquerda um movimento amplo, sem golpistas e pedindo pelo Fora Bolsonaro e Eleições Gerais. No cenário atual, somente com essa política a população pode derrubar o Bolsonaro e a direita golpista.
Fora Bolsonaro e todos os golpistas
Eleições Gerais com Lula candidato
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