O governo bolsonarista e seu neoliberalismo bisonhamente entreguista já apresenta, não de hoje, consequências irreversíveis ao meio ambiente. Após o período de queimadas na floresta Amazônica, dessa vez o bioma afetado foi o Pantanal.
Segundo dados do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, já foram 2,3 milhões de hectares (mais de 15%) de sua área devastadas pelas chamas, com um crescimento de 210% de incêndios na região em comparação ao ano passado (Inpe).
Sob o governo de Bolsonaro, a fiscalização das áreas ambientais tem se tornado mais branda e facilitadora ao agronegócio. Segundo o G1, autuações relacionadas à vegetação, como desmatamento e queimadas ilegais, caíram 22% em 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. Juntando os Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, que abrigam o Pantanal, a queda é 48%.
O IBAMA vem sofrendo um verdadeiro sucateamento, com nomeações e ocupações de cargos de gestão por pessoas sem qualquer experiência na área, influência de militares no planejamento das operações, demissões de membros respeitados e efetivos na organização e introdução de métodos burocratizantes nos andamentos dos processos de crimes ambientais.
O enfraquecimento das estruturas de fiscalização do meio ambiente faz parte do projeto de ampliação do agronegócio e dos grandes latifúndios, configurando mais uma vez o interesse entreguista e particular do governo em troca dos ricos recursos naturais do Brasil, cuja devastação acarretará em consequências avassaladoras para a fauna, a flora, o clima, e para as habitações da população indígena local.
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