Dória quer abrir as escolas, em outubro, com opção de abertura em setembro, apesar de não haver nenhum sinal de que a pandemia esteja desacelerando. É difícil pensar em um ambiente mais propenso a infecções: crianças aglomeradas em salas e pátios, sendo que não se pode exigir delas um comportamento adequado à prevenção. Apesar de o vírus não ser tão mortal quando afeta crianças, elas podem infectar os pais, os avós, e alastrar de vez a doença.
Mesmo se pensarmos em abrir as escolas apenas para o ensino médio, as condições de higiene e manutenção nas escolas estão muito atrás do nível de segurança desejado para prevenir efetivamente o contágio.
Sem contar que, em tempos de crise, as escolas podem ter um uso muito melhor: criação de centros de atendimento, centros de quarentena para os infectados, restaurantes populares, abrigos emergenciais para moradores de rua, enfim, são muitas as opções.
A solução é a greve: os professores devem se organizar e parar a abertura das escolas à força. Só assim poderemos impedir essa medida genocida.
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