sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Grupo de Estudos - O Capital I | Cap. III: A Moeda, o Signo do valor / Bretton Woods

 

Duarte Nogueira (PSDB) vai utilizar a eleição para fazer propaganda de amado e legítimo prefeito



A eleição de 2020 foi realizada em Ribeirão Preto, cidade do interior de São Paulo, com muita ingerência e manipulação. A falta de denúncia do caráter autoritário de determinadas decisões, como a revogação de uma Convenção Partidária do PSL e os problemas judiciais de Chiarelli, deixou todo o processo modelado para a vitória tucana. 

Começando as prévias eleitorais, o que mais marcou a cidade foram as desistências de figuras fortes como Ricardo Silva, franco favorito para vencer o pleito. Assim, Nogueira chega a frente com muita gente dando passos atrás, algo muito normal em um local de ampla perseguição. Mesmo com o favoritismo alcançado, Fernando Chiarelli (Patriota), político tradicional da direita da cidade, ameaçou-o. Por isso, foi perseguido, tendo o deferimento saído um dia após o fim da propaganda eleitoral televisiva. 

A imprensa e os veículos de comunicação prejudicaram Chiarelli, dando possibilidade para que o descontentamento popular contra os tucanos fosse canalizado na figura de Suely Vilela, ex-Secretária da Educação de Nogueira (PSDB). A grande manobra eleitoral para desidratar Chiarelli deu resultado e conseguiu guiar a despolitização gerada por demagogias como luta contra corrupção levadas por quase todos os atores políticos, com exceção deste jornal. 

Os tucanos comemoram a forma pela qual conseguiram levar ao segundo turno uma pessoa que não iria criar o nível de crise de Chiarelli, agora com todo o poder que estão, esperam segunda-feira para colher os frutos de sua vitória e espalhar por meio de seus canais de comunicação oficiais e afins que Duarte Nogueira (PSDB) é o legítimo e amado prefeito da cidade. A opção sob medida para uma eleição tranquila, Suely Vilela irá reconhecer o resultado eleitoral e não falará nada das perseguições e desaparecerá, deixando o vitorioso Nogueira ainda mais forte. Um tucano que sai do seu mandato quase apanhando de uma turba ensandecida para o querido da cidade em apenas uma eleição, é o poder da ilusão eleitoral. 

A única coisa para enfraquecer é votar nulo, denunciar as perseguições e manipulações do jogo eleitoral. Voto nulo prepara o povo e não o deixa refém de uma ilusão, motiva o povo a entender que a luta está nas ruas. 


Voto Nulo 

Greve Geral 

Fora Bolsonaro 

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Eleições nos EUA (6): Guerra Cibernética

 

Muitas são as suspeitas de fraudes apontadas em relação às eleições de 2020 dos Estados Unidos. O Tenente-General aposentado da Força Aérea dos Estados Unidos Thomas McInerney, especialista em guerra cibernética, declarou recentemente em entrevista que houve uma fraude eletrônica nas eleições dos EUA. O ex-comandante militar que já foi o número 3 das forças aérea também afirmou que Trump já sabia que isso iria ocorrer e tomou algumas medidas.

Sidney Powell, advogada de Trump, declarou em entrevista sobre a possibilidade de se divulgar o “Kraken”. O desconhecimento sobre o que viria a ser o “Kraken” fez surgir muitas especulações e suspeitas. O General Mclnerney afirmou que o termo “Kraken” faz referência direta ao Batalhão de Inteligência Militar 305 do Exército dos EUA. O General Michael Flynn teria viabilizado a organização desse Batalhão que guardaria lealdade ao Presidente Donald Trump. Assim Kraken é a mais importante fonte de informação de Sidney Powell na sua tentativa de provar fraude eleitoral em 2020. Outros dois advogados que estão envolvidos nessa batalha são Rudy Giuliani e Jenna Ellis. 

Dominion é a empresa que forneceu o sistema eletrônico para a eleições dos Estados Unidos em diversos estados. Há fortes indícios de que os servidores desse sistema sofreram ingerências da cidade de Frankfurt na Alemanha. O Kraken teria identificado a transmissão de uma quantidade anormal de dados entre os seis estados chaves para as eleições dos Estados Unidos e as cidades de Frankfurt e Barcelona, na Espanha. Também há indícios que esses dados foram transmitidos de sedes da CIA nessas cidades europeias. 

Se comprovada a fraude isso caracteriza em uma operação clandestina da CIA, uma alta traição que atenta contra a soberania da nação mais importante do mundo e um golpe de Estado. Mclnerney afirma que as práticas de sabotagem cibernética usadas contra Trump já eram largamente utilizadas por agências dos Estados Unidos em eleições de outros países. As principais agencias envolvidas nesse processo seriam CIA, FBI e o Departamento de Justiça dos EUA. 

Seis estados chave das eleições dos Estados Unidos passaram por uma situação bastante suspeita: Pensilvânia, Wisconsin, Michigan, Arizona, Nevada e Georgia. Mclnerney afirma que nesses estados o software utilizado deixou de computar votos ao mesmo tempo. O General afirma que foi utilizado um algoritmo nesses estados para deixar Biden na liderança eleitoral.  O total de votos teriam sido alterados por um supercomputador governamental chamado Hammer que para tal feito teria usado um software chamado Scorecard. Tais práticas já teriam sido utilizadas antes para garantir a vitória eleitoral de Barack Obama em 2012 e para garantir a derrota de Bernie Sanders na primárias democratas para as eleições de 2020. 

Há suspeitas que foram utilizadas outros mecanismos para fraudar as eleições, além das armas cibernéticas. O Kraken é uma unidade de inteligência militar paralela a CIA e leal à Trump. Essa unidade atua com um grupo de organizações e pessoas conhecidos como “Patriotas” que se opõem ao Deep State (Estado Profundo). Tais circunstâncias colocam em jogo a ideia de que os Estados Unidos é a maior democracia do mundo, aprofunda as tensões que podem levar a uma guerra civil e trazem a luz parte do submundo do imperialismo.

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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Nota contra perseguição Farol


Abaixo a perseguição aos petistas feita no Ato Vidas Negras Importam de Ribeirão Preto 21/11/2020


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é uma organização operária feita ao final da Ditadura Militar para lutar contra a repressão brutal contra a auto-organização dos trabalhadores, nascemos lutando com muita dificuldade e enfrentando muita violência. Assim, representamos o movimento de trabalhadores do país onde realmente existem greves por ser o único local onde uma política revolucionária pode se expressar, somos o bastião da liberdade do movimento popular e sindical. 

Dentro de nosso estatuto, não aceitamos a ingerência judicial e do aparato repressivo em nosso movimento. Nossa prática é dada pela liberdade, sem censura a partidos, militantes e organizações sociais. Não aceitamos as censuras e restrições, considerando-as fascismo no sentido mais claro de classe. Diante de tudo isso, repudiamos com veemência a atitude covarde e aproveitadora de um grupo que não se coloca as claras, sobre o militante do Partido dos Trabalhadores e editor do jornal Farol Operário, Raphael Trena. 

No dia 21/11/2020, em Ribeirão Preto no interior de São Paulo, o militante Raphael Trena estava panfletando o jornal Farol Operário com algumas edições e a edição do dia denunciando a farsa da polarização entre Suely (Ex-Secretária da Educação de Nogueira) e Nogueira (Ex-patrão de Suely Vilela). Ao final da panfletagem, em um local um pouco isolado, uma moça se dizendo da organização saiu em ataque ao jornal, buscando impedir a sua distribuição por ser material do Partido dos Trabalhadores, neste momento contou com a ajuda de outras pessoas que “coincidentemente” estavam para fazer a mesma coisa: expulsar um membro do PT. 

Em busca de membros da organização, Trena não encontrou ninguém relevante do PSOL e denunciou para alguns petistas dali, mas o partido estava dissolvido no próprio ato, mostrando o erro de abaixar as bandeiras. Abaixar as bandeiras serve para isso, controlar um ato e inibir qualquer forma revolucionária, mais à esquerda. A lição que fica deve ser essa: iremos denunciar com toda força a censura que fizeram e não negociaremos o nosso direito de participar em atos públicos. 


Abaixo o curral eleitoral 

Abaixo a censura 

Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Ribeirão Preto 


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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

PM e segurança do Carrefour espancam negro até a morte


Em uma unidade do Carrefour na cidade de Porto Alegre (RS), João Alberto Silveira Freitas de 40 anos foi espancado até a morte por um militar e um segurança no dia 19 de novembro. Segundo relato da Brigada Militar, houve um desentendimento no interior do supermercado entre a João, que estava acompanhada da esposa, e uma funcionária, sendo que ele ameaçou agredi-la. Foram acionados os seguranças (um brigadiano e um terceirizado) que levaram João para a frente da loja para espancá-lo até morrer. Momentos depois, o SAMU chegou para tentar reanimá-lo sem sucesso.

O racismo não é uma questão de consciência ou abstração, não é um espírito racista que paira sobre a sociedade e toma conta, no caso, dos seguranças, da polícia militar fazendo terrorismo nas periferias ou matando a população oprimida de fome porque um "espírito racista" apodera-se de um empresário cujo empreendimento não dispõe de vagas de emprego.

O racismo tem etiqueta, corpo, propósito e finalidade. Para aqueles que acreditam que a educação, a conscientização sobre a transubstanciação do racista em não racista, acaba cometendo imprecisões teóricas na análise da realidade sem precedentes sob pena dos atos racistas continuarem perpetuando-se no tempo porque não há intervenção direta sobre o problema.

O aparato repressor estatal, em especial a polícia militar, serve para conter os pobres e, historicamente em decorrência da escravidão, os negros. Estão, portanto, em uma contradição real a população negra (e os demais setores oprimidos) e as forças repressivas estatais. Essa contradição só será resolvida, em parte, com a dissolução da polícia militar. Essa discussão nem passa aos ilustres esquerdistas caviares (pequeno-burgueses) que, como se acham legítimos representantes dos pobres e negros, falam o que querem, aliás, o que lhes parece mais fácil, um discurso que agrada a todos (inclusive à polícia e a burguesia) já que não são eles que são diariamente assassinados pela repressão do Estado burguês.



A luta pelo fim da Polícia Militar só pode ser concebida no seu percurso revolucionário que obedece leis específicas do movimento de massas enquanto organização popular que substitui, ocupando cada vez mais o lugar do aparelho estatal burguês. O primeiro passo é o fortalecimento das organizações operárias, de seus partidos revolucionários e, por consequência, fortalecimento da organização de negros e de minorias operando com uma disciplina férrea de luta (de tipo partidária), passando pelo controle da produção local, das fábricas, da economia local, dotando de soberania localizada o movimento. Por conseguinte (simultaneamente), organização de milícias de trabalhadores para proteger essas ocupações, os partidos operários e as organizações oprimidas entre outros passos que só a perspectiva revolucionária e a experiência prática é capaz de dar um caminho claro de luta e de fim a esse tipo de ataque à população negra e em geral. É um processo que envolve toda a sociedade, das camadas populares para resolver esses problemas que, no final, está relacionado com o poder que a burguesia tem sobre a sociedade e se utiliza da polícia militar para proteger sua propriedade privada e seus lucros da "delinquência" dos demais e, em um contexto histórico de racismo, esse aparato repressivo ganha uma política racista, selecionando quem irá ser ou não espancado até morrer.

Em um direcionamento conclusivo para essa questão, as organizações populares devem ser criadas e ampliadas, adotando a política revolucionária capaz de resolver o problema da repressão estatal a partir da perspectiva de enfrentamento, não de ilusões no discurso, eleitorais, parlamentares ou qualquer medida tímida e idealista que o valha, porque enquanto a população se ilude, o assassinato dos negros continuará sem cessar.



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Consciência Negra e a Terceirização de Lutas Populares


O Dia da Consciência Negra foi marcado pela morte de João Alberto, um cliente negro, em uma das unidades do Supermercado Carrefour de Porto Alegre, que fora espancado por dois seguranças, sendo um ex-Policial Militar. Porém, outro fato que gerou comoção, inflamada pela data, foi a dedicatória feita por Pelé a Bolsonaro de uma camisa histórica do Santos Futebol Clube. 

Não é de hoje que a imagem do clube tem sido ligada à figuras questionáveis e contraditórias às pautas sociais que o clube sempre defendeu. Entretanto, importante pontuar que aqui se tratou de uma atitude particular do Rei do Futebol. Este, que desde sempre foi duramente criticado pela militância de esquerda, o julgando por pouco se posicionar a favor de pautas progressistas, sobretudo na questão do racismo. mais uma vez foi apedrejado por conta da sua atitude.

Disso, duas perguntas podem serem feitas: Qual a utilidade à causa em criticar alguém claramente despolitizado e, ainda por cima, negro? 

Se Pelé tivesse, por toda sua vida, atuado contra o racismo, isso teria resultado em algum efeito concreto na resolução do problema?

Obviamente é muito legal quando um esportista como Lewis Hamilton, multi-campeão da Formula 1, se posiciona veementemente a respeito do tema, entretanto é importante observar que: 1) Trata-se de uma opinião particular, baseada na vivência e em questionamentos internos de uma pessoa que, guardadas exceções, possui uma formação situada na média de qualquer cidadão comum de seu país local; 2) Por mais que possa atingir uma grande camada da população por conta do tamanho de sua repercussão, seu discurso só poderá resultar em algum efeito transformador se vier carregado de conteúdo classista e revolucionário, que, por mais que seja possível, não deve ser esperado por pessoas que estão no topo da pirâmide: essa iniciativa é de responsabilidade dos partidos e movimentos sociais. A tendência é o discurso que cai na grande mídia ser banalizado ou fetichizado e, assim, tirado de seu contexto real. É dessa forma que a luta contra o racismo vai se transformando num tipo de "marca filantrópica", onde ao mesmo tempo, pode ser comercializada e ganhar uma falsa roupagem de algo transformador, ao focar o cerne do problema na consciência humana, e não na estrutura capitalista.

Cobra-se do esportista, do artista da grande mídia, como se ele representasse alguma espécie de elite intelectual, quando na verdade não faz sentido esperar que sua opinião seja diferente da do status quo do local onde vive. Ao cobrar deles tão assiduamente um posicionamento, ao ponto de iminentemente nos revoltarmos, estamos terceirizando a responsabilidade de luta de uma causa que é popular. O problema não se resolverá "de cima pra baixo", mas sim através de mobilizações populares combativas ao sistema capitalista e seus aparatos, que são a principal estrutura que perpetua o racismo.

Além disso, jamais se deve crucificar o negro, como bode expiatório, pela sua conivência, já que esse estado representa exatamente o seu papel de vítima na sociedade. Seria puni-lo duplamente. Referente a isso, fica a sugestão no link abaixo do podcast O Negro Na História do Futebol: A Voz Do Preto, de História Preta. (https://open.spotify.com/show/0gkJ4Wy8wXJkJc2lZVfLyx?si=-gGp4OQHQE6n5ozhteswuQ )

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Materiais apreendidos de Comitê de Chiarelli mostram a face antidemocrática do Judiciário


Lula é perseguido e difamado pelos meios de comunicação e por pessoas confusas, que espalham todo tipo de afirmações preconceituosas e rasteiras. Já fizeram mascotes com o líder operário em trajes de preso e até mesmo colocaram bonecos dele (pixuleco) enjaulado. Onde está a defesa da honra de Lula em tudo isso? Onde está o direito de resposta legítimo que teria em rede nacional para expor toda a mentirosa campanha? Não há direito de resposta, não há honra de Lula e demais perseguidos políticos no país. 

A Justiça decide quem deve ser censurado e multado, colocando os poderosos e golpistas em um lugar inalcançável para qualquer crítica e polêmica. Isso ocorre por que não existe liberdade em nosso país, o que dá margem para que o Estado possa censurar legalmente os desamparados. Quem perde com isso não são apenas os atacados, mas todo o povo que se vê obrigado a abaixar a cabeça e se colocar em silêncio. Logo, a luta da esquerda deve se guiar pelo princípio marxista da liberdade, não por um princípio moral.

Em Ribeirão Preto, o segundo consolidado nas pesquisas é Chiarelli, que busca polemizar com os tucanos e demais adversários. Ao fazer isso, desfere diversos ataques, o que já lhe rendeu processos e multas.  Os métodos de Chiarelli podem ser bizarros e estranhos aos setores mais ilustrados da população, assim como é aos marxistas. Apesar disto, a liberdade de Chiarelli deve ser inalienável, ele deve ter o direito de se expressar da forma que desejar, sem constrangimentos e multas. Fazemos este alerta por uma questão política essencial, a defesa da liberdade e da soberania do voto popular. Não é uma luta particular em defesa de Chiarelli, é uma luta geral contra a tirania que fazemos. 

O motivo de atuarmos assim é pela forma como já somos perseguidos pela luta travada em prol da Revolução e do Socialismo, não aceitamos nenhum intermediário entre nossa voz e o povo. Tudo o que aceitamos para nós, colocamos como direito para todos, independentemente do viés ideológico. Assim, é estranho ao marxismo o ataque tirânico de nossos inimigos e uma defesa singular de determinada figura como Lula, pois os direitos não são dados aos nossos amigos e companheiros e sim a todos. Dito de outra forma: um marxista não precisa de motivos para se opor as perseguições. 

Mais um ataque aos direitos de Chiarelli, agora levam seu material de campanha 

Na manhã de quinta-feira, 05 de novembro de 2020, a Polícia Federal foi ao Comitê Eleitoral de Chiarelli para pegar material de campanha contra o prefeito Duarte Nogueira (PSDB). Tal ação foi realizada por haver mensagens contra Nogueira, deixando claro ao povo o perigo de se atacar um poderoso. É notório que se houvessem provocações e insultos a Lula, jamais teria sofrido qualquer tipo de sanção. 

Chiarelli, que não é poderoso, é alvo da imprensa burguesa: colocam as fotos mais esdrúxulas nas matérias em que aparece, além de mentirem sobre sua candidatura, que até ser impugnada pela Justiça em todo o processo legal, ainda se encontra na disputa. A manobra é clara, induzir as pessoas a abandonarem a campanha de Chiarelli. Para fazer isso e evitar o esfacelamento do PSDB, agora tomam o material de Chiarelli.

Não vamos aqui fazer qualquer tipo de reforço a censura, pois somos a esquerda operária, aquela que luta pela libertação do povo. Assim, denunciamos o ataque que o direitista passa, uma ofensiva bárbara que, caso estejamos em silêncio, normalizará todo tipo de arbitrariedade contra os pobres e explorados. Lembrando sempre que somos a favor do esclarecimento e do debate mais amplo possível, sem multas e sem censuras. 


O B.O de Cris Bezerra (MDB) reforça o clima ditatorial da eleição municipal de 2020


A candidata do MDB entrou em polêmica com Chiarelli durante o debate do dia 04 de novembro, recebendo uma série de ofensas. Após terminar o debate, fez Boletim de Ocorrência (B.O) para criminalizar o que foi dito por Chiarelli, o que vai reforçar o nível de perseguição a ele e, em seguida, a todos. 

Os políticos e figuras públicas devem ser alvo de todo tipo de crítica, caso contrário estaremos em uma ditadura. E as ditaduras são assim: você critica Lula, fala que Chiarelli é maluco e nada acontece até que se mete com um poderoso que te esmaga. 

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Governo Boric será de direita besuntado em um esquerdismo de fachada

No dia 11 o novo presidente do Chile tomou posse, após 4 anos de governo do direitista Sebastián Piñera. A imprensa internacional deu muito ...