quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Depois de cumprir o dever de manter a direita no poder, Dallagnol sai da Operação Lava-Jato



Na terça-feira (1), o Procurador da República Deltan Dallagnol pediu afastamento da coordenação da Operação Lava-Jato, segundo informou o Ministério Público Federal. Depois de cumprir seu dever político de manter a direita golpista no poder, ele deixa a operação, já que a força-tarefa estava avançando sobre assuntos não queridos pela burguesia, cite-se o caso da investigação do tucano José Serra e de sua filha acusada de receber propina da Odebrecht.


Era preciso, portanto, colocar um freio nessa operação política, uma vez que os interesses da direita golpista já foram conquistados. Nesse sentido, o Conselho Nacional do Ministério Público está pressionando Dallagnol de todas as maneiras em busca de processá-lo e puni-lo disciplinarmente por suas condutas, das quais, estão ligadas à crítica ao Supremo Tribunal Federal por “leniência” nos julgamentos e, a partir dos vazamentos de conversas no The Intercept, pela palestra em que recebeu R$ 33 mil (https://theintercept.com/2019/07/26/deltan-dallagnol-palestra-empresa-investigada-lava-jato/) de uma empresa citada em uma delação premiada  e por dialógos entre procuradores que apontavam por uma ação conjunta ilícita e política para perseguir determinados acusados.


Tanto que, na última quarta-feira (2), 9 procuradores paulistas deixaram também a força-tarefa porque estão também sendo pressionados a recuarem.


Quem se beneficiou com a Operação Lava-Jato?


A Operação Lava-Jato teve sua função política expressiva para condenar o ex-presidente Lula do PT sem a existência de qualquer prova, a não ser uma manchete de jornal da golpista Rede Globo ou um “power-point” elaborado pelo próprio Daltan Dellagnol.

 

Dallagnol deduzindo, a partir de “achismos”, a culpa de Lula no caso do Triplex do Guarujá. O “power-point” tem vários elementos, só faltou, porém, a prova.


O sucesso da operação teve por base a relação direta entre a Procuradoria e o Juiz Sérgio Moro. Pelo vazamento das conversas do The Intercept, a atuação conjunta (https://theintercept.com/2019/06/09/dallagnol-duvidas-triplex-lula-telegram-petrobras/) de Dallagnol e Moro dispensava qualquer tentativa de defesa, já que ambos incriminaram e prenderam o ex-presidente Lula sem provas e, assim, a direita continuaria governando o Estado brasileiro a seu favor, ou seja, o imperialismo estadunidense (ver ligação entre FBI e Lava-Jato https://apublica.org/2020/07/o-fbi-e-a-lava-jato/) continuaria roubando as riquezas nacionais brasileiras sem qualquer resistência.


Mesmo que este jornal adote uma posição crítica aos mecanismos de pesquisa de institutos financiados pela burguesia, como o Datafolha (https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/eleicao-em-numeros/noticia/2018/08/22/pesquisa-datafolha-lula-39-bolsonaro-19-marina-8-alckmin-6-ciro-5.ghtml), é preciso analisar as porcentagens do cenário eleitoral de 2018. Antes da cassação da candidatura do ex-presidente Lula, este venceria no primeiro e no segundo turno com uma ampla margem de votos. Isso significa que a burguesia brasileira, aliada ao imperialismo, estava receosa com esse cenário político desfavorável e tratou de utilizar de sua cartada jurídica, mantendo o Lula preso sem provas e sem que a vontade popular pudesse ser expressa no seu candidato. É nesse exato momento que a Lava-Jato cumpre seu papel histórico para a burguesia e para o imperialismo.


Uma vez controlado o cenário político e descartado a presença do Lula nas eleições, o PT, em uma manobra direitista, alça Fernando Haddad para disputar com Bolsonaro. Sem nenhuma dúvida, Bolsonaro iria ganhar essa eleição e a “crença” na vitória do Haddad somente serviu para legitimar o esquema armado pela direita golpista: a fraude eleitoral, resultando na vitória de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018. E assim caminha a direita desde 2016, com golpes atrás de golpes para se manterem no controle do poder político.


A ética de Dallagnol e o espírito do capitalismo


O Procurador Dallagnol, sem dúvida, tem em si o espírito do capitalismo. Em uma de suas palestras, Deltan Dallagnol, de modo célebre, disse: “Quem veio de Portugal para o Brasil foram degredados, criminosos. Quem foi para os Estados Unidos foram pessoas religiosas, cristãs, que buscavam realizar seus sonhos, era outro perfil de colono”. Só por falar a mentira de que os brasileiros não eram cristãos e que eram criminosos, Daltan Dallagnol embolsou com essas palestras para xingar o brasileiro mais R$ 580 mil depois de 2017. Para fugir de processos disciplinares, articulou várias manobras, dizendo que parte do valor iria para a filantropia ou para um fundo de combate de corrupção que até hoje nunca foi encontrado.



Isso demonstra o profundo escárnio que Deltan Dallagnol tem com relação ao povo brasileiro. Não se precisa falar muito do amor que ele nutre com seus patrões norte-americanos e pelo dinheiro, já que a própria Lava-Jato conseguiu realizar um ato político fundamental a favor do imperialismo norte-americano.



Para combater a ingerência do imperialismo, não restam alternativas miraculosas ou “cristãs”, segundo o sociólogo Dallagnol. É preciso expulsar a direita golpista e seus capachos, como os lava-jatistas, do Brasil. Para isso, torna-se uma tarefa permanente a organização dos trabalhadores e dos oprimidos em uma política conjunta que se choque contra esses setores. Lutar pelo Fora Bolsonaro, fim da Lava-Jato, pelo fora à todos os golpistas, continuam a ser as bandeiras centrais para o movimento de libertação do jugo desses capachos e do próprio imperialismo.

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A cruzada contra Flordelis é uma perseguição ao Foro Privilegiado


A imprensa burguesa está fazendo uma ampla campanha de ataque a deputada Flordelis, tudo com o toque de comoção que a atroz morte de seu marido gera naturalmente. O caso é emblemático e chama a atenção, o que dificulta uma visão materialista do que realmente está ocorrendo. 

Não existe uma cruzada pela Justiça à família. A televisão está preocupada em levar adiante o cerceamento de mais um direito democrático fundamental, o Foro Privilegiado. Em tom lamurioso, os comentaristas reclamam pelo fato da deputada não estar presa. 

A campanha contra o Foro Privilegiado é antiga, foi muito forte para evitar o fortalecimento do segundo governo Dilma quando estava sofrendo o golpe e iria escalar Lula no Ministério da Casa Civil. A sórdida campanha contou ainda com o vazamento da presidenta, um ato de verdadeira sabotagem nacional. 

O Foro Privilegiado não é exclusivo do Brasil, existia desde a República Romana para evitar as perseguições. Todo regime democrático conta com mecanismos para evitar que os representantes do povo possam ser perseguidos pelo regime. Assim, não podemos ser levados pela tumultuada gritaria golpista, devemos manter nossos princípios e defender nossos direitos democráticos. 


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Boogaloo é mais um movimento de extrema-direita contra a esquerda



O Boogaloo é uma cultura de extrema-direita norte-americana, que é "cool", descolado. Um bando de homens armados com camisetas havaianas que estão tentando causar uma guerra civil no país, para acirrar a polarização. 

Contudo, não haverá guerra civil. Os ataques desses milicianos de extrema-direita contra, principalmente, o Black Lives Matter (vidas negras importam) é reflexo da própria polarização do país. É uma tentativa de ataque contra a esquerda. Esta, por sua vez, reagindo à altura, com armas e formando milícias, será duramente reprimida pelo Estado norte-americano, como "terroristas", enquanto os direitistas, os Boogie Bois, terão proteção estatal.

Posteriormente, os fascistas também serão reprimidos: o destino dos cães raivosos que a burguesia usa contra o povo, numa situação de polarização, é serem sacrificados. Hitler, uma vez no poder, eliminou os setores mais violentos e descontrolados de suas milícias.

A luta da esquerda norte-americana é contra a burguesia, contra o Estado e contra o imperialismo, e é para isso que ela deve se preparar: não é uma guerra civil fantástica entre esquerdistas e "Boogie Bois", na qual o Estado tem um papel de mero espectador. A luta da esquerda é a luta de classes: ela deve acirrar a polarização, radicalizar, e chamar os trabalhadores para um movimento revolucionário, por meio da organização da classe operária. 


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terça-feira, 22 de setembro de 2020

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Festa do Avante 2020 triunfa perante toda sabotagem institucional


 

A Festa do Avante, o maior e mais importante evento da esquerda de língua portuguesa, que talvez só seja menor que as festividades que ocorrem na China, foi um grande sucesso. Em todos os dias, a juventude e o povo conseguiram se reunir para apreciar as artes, cultura e atividade política realizada pelo Partido Comunista Português (PCP) com todo o cuidado necessário. 


A Festa do Avante contou com um plano detalhado para que Quinta da Atalaia fosse reduzida para que a segurança e distanciamento pudessem ser respeitados, havendo ocupação máxima de 16 mil pessoas. Ainda assim, os reacionários buscaram criar um clima para inviabilizar a festa. Inicialmente, havia a indecisão da data, colocada aos camaradas portugueses como o Plano B de uma tentativa fracassada de abortar o evento. As autoridades, vendo que a firmeza de caráter dos dirigente do partido não corrompia seu ímpeto, criaram dificuldades de nível desproporcional e persecutórias. Eventos com maior número e caráter político distinto, como os encontros em Fátima, tiveram outro tratamento. 

Distanciamento para os shows e comícios

O evento dos comunistas é um marco da liberdade e organização, é a mostra de que um partido leninista não deixa nenhum campo da luta de classes vago. Por levar adiante a divulgação do jornal partidário, representa também o correto direcionamento contra o oportunismo, revisionismo e todas as degenerações da emancipação popular. Mais espetacular foi a decisão correta de manter a festa, como marco da luta pelos direitos democráticos do povo. Em nenhum momento os camaradas lusitanos se deixaram levar pela propaganda cínica do isolamento, mesmo em uma etapa política tão próxima das eleições.


 

Com todas as palavras acima, apresentamos um balanço conciso: perante todos os problemas apresentados, a sabotagem institucional e a campanha midiática, o Partido Comunista Português esteve politicamente ao lado da liberdade do povo de se manifestar. Os salazaristas, que amam ver o povo na miséria, silêncio e ignorância, ainda se debatem histericamente por terem que engolir o contrário com o povo reunido em festa, com diversão, cultura e soberania. 


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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

O imperialismo invade a Rússia


O imperialismo alemão, sob Hitler, invadiu a União soviética e perdeu muitos tanques, que atolaram no lamaçal bielorrusso: o país tem um território naturalmente hostil a invasores.

O imperialismo, hoje, parece ter aprendido a lição: não invade a Bielorrússia com tanques, mas com ridículas tentativas de golpe, que, novamente, vão atolar. Lukashenko tem apoio popular, e existem diversas manifestações a favor dele, que a imprensa imperialista não mostra.

Além disso, os coxinhatos contra o governo só aconteceram e Minsk, a capital, e não tiveram repercussão.

O país que mantém verdadeiras reliquias institucionais do tempo da URSS, como saúde pública, uma indústria estatal que emprega quase 100% da população, ainda tem apoio da Rússia de Putin. Um acordo, inclusive, de cooperação militar.

Essa nova invasão do imperialismo na política de países aliados da Rússia não é algo novo. Basta observarmos o problema ucraniano. Porém o povo, e os governos nacionalistas burgueses, não cairão mais nisso. É necessário se posicionar contra o imperialismo europeu e norteamericano, que podem, inclusive, tentar iniciar uma guerra civil no país, caso o golpe fracasse.


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Introdução à história do imperialismo no oriente médio: o acordo sykes picot



O Oriente Médio, até o início da primeira guerra mundial, em 1914, era dividido entre duas esferas de influência: 

A primeira se trata do Império Otomano, o "doente" da Europa, que estava em decadência há séculos, tendo perdido, neste momento, já vários territórios para potências imperialistas: a Argélia e a Tunísia para a França; a Líbia para a Itália; o Chipre e o Egito para o Império Britânico; a Bósnia para o Império Austro-Húngaro, sem contar as várias guerras contra a Rússia, nas quais o Império Otomano se viu forçado a ceder a independência à Grécia, Sérvia, Romênia, e Montenegro. Em 1912 e 1913, foram travadas as Guerras dos Balcãs, nas quais o Império Otomano perdeu mais territórios para esses países, e nas quais a Bulgária conquistou sua independência. Portanto, o império era um verdadeiro doente na Europa, em declínio, cujos territórios que ainda possuía no Oriente Médio (Iraque, o Levante, e parte da Península Arábica) eram vistos como futuros espólios pelos abutres, que eram as potências imperialistas da época, no caso, França e Inglaterra.

A outra potência na Arábia, na época, era o Império Britânico, que controlava a parte sul da Península Arábica, o Kuwait, e o que hoje são os Emirados Árabes Unidos, Catar e Bahrein: a potência imperialista mais poderosa e prestigiada do mundo, na época, controlando 25% de todo o território e da população mundial, além de ser a força industrial mais proeminente da época. Com as guerras mundiais, esse império viria a perder essa posição para os Estados Unidos, mas manteve grande parte de sua influência imperialista. 

A Primeira Guerra Mundial, chamada por Lênin de guerra de rapina, foi uma guerra, em parte, para roubar esses territórios árabes do Império Otomano: De um lado, vários países, principalmente Itália, Japão, Sérvia, Montenegro, Romênia, Rússia, Império Britânico, França e Estados Unidos, sendo que estes 3 últimos eram potências imperialistas bem estabelecidas e estavam no poder há mais de um século. De outro, o imperialismo secundário: potências que haviam recentemente entrado no "clube dos países imperialistas", ou eram decadentes: justamente por isso, sempre enfrentaram grave competição dos países mias estabelecidos. No caso, Áustria, Império Otomano, Bulgária e Alemanha. Essas potências foram aniquiladas, resultado que foi óbvio, dado o poder global do imperialismo britânico, francês e americano, que são, inclusive, hegemônicos até hoje. 

No caso da guerra no Oriente Médio, a tríplice Entente se aproveitou de movimentos nacionalistas e independentistas Árabes. Os Ingleses prometeram que, caso os Árabes derrotassem os turcos, teriam um país unificado, uma Arábia independente, ao mesmo tempo que faziam um acordo secreto com a França, o acordo Sykes-Picot: a divisão da região entre os dois países. Iraque e Jordânia e Palestina para os britânicos, e Líbano, Síria e a parte sul da Turquia para os franceses. 

Essa parte da Turquia que foi prometida para os franceses foi conquistada de volta na guerra de independência turca, por Mustafa Kemal Atatürk, junto com territórios que haviam sido prometidos à Grécia e Albânia.

Quanto ao Iraque, o domínio britânico do país nunca se consolidou e, após uma guerra sangrenta na qual Winston Churchill bombardeou o país, obteve sua independência em 1932, apesar de concessões aos ingleses que acabaram sendo, efetivamente, a continuidade do domínio colonial do país.

Quanto à Palestina, foi feita a Declaração Balfour, que criou as bases para a futura formação de Israel, Estado artificial, fantoche do imperialismo, que foi fundado no genocídio dos palestinos. 

Na Jordânia, foi instalado um rei-fantoche pelos britânicos: Abdullah I, e seu descendente, Abdullah II, o qual reina o país nos dias de hoje, ainda alinhado ao imperialismo.

O Líbano e a Síria se tornaram verdadeiras colônias francesas. A Síria, após sua independência, em resumo, se opôs ao domínio imperialista na região e a Israel, chegando até a tentar uma união com o Egito sob Nasser, com influências pan-arabistas. O governo atual, de Bashar al-Assad representa uma continuidade dessa tendência.

Um importante líder das revoltas contra os Otomanos na Primeira Guerra Mundial foi Hussein bin Ali, a quem foi prometido o Reino Árabe, que teria como território toda a península, e o Levante: De Aleppo, na Síria, até Aden, no Yemen. Traído pelos imperialistas, pelo acordo Sykes-Picot (que foi, inclusive, exposto pelos Bolcheviques), Hussein foi declarado como rei do Hijaz, a região ocidental da Península Arábica, que acabou sendo anexada pela Arábia Saudita. A casa Saud, aliada do imperialismo britânico, foi responsável pela conquista do que hoje é a Arábia Saudita. O Hijaz, e o Nejd, parte oriental do país, teve apoio do imperialismo, pois lutou contra o curto reinado de Hussein, que se recusou a ratificar o Tratado de Versailles e a reconhecer a entrega da Palestina aos sionistas, A invasão e anexação do Hijaz por Abdul-Aziz Al Saud foi ratificada, finalmente, em 1927, com o tratado de Gidá (Jedda). 

Todos esses países, produtores de petróleo, foram, de um modo ou outro, incorporados ao domínio imperialista, que detém uma grande influência na região até hoje. Essa história pode ajudar a explicar os conflitos posteriores e dar um pano de fundo para o tema.

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Governo Boric será de direita besuntado em um esquerdismo de fachada

No dia 11 o novo presidente do Chile tomou posse, após 4 anos de governo do direitista Sebastián Piñera. A imprensa internacional deu muito ...