
O imperialismo alemão, sob Hitler, invadiu a União soviética e perdeu muitos tanques, que atolaram no lamaçal bielorrusso: o país tem um território naturalmente hostil a invasores.
O imperialismo, hoje, parece ter aprendido a lição: não invade a Bielorrússia com tanques, mas com ridículas tentativas de golpe, que, novamente, vão atolar. Lukashenko tem apoio popular, e existem diversas manifestações a favor dele, que a imprensa imperialista não mostra.
Além disso, os coxinhatos contra o governo só aconteceram e Minsk, a capital, e não tiveram repercussão.
O país que mantém verdadeiras reliquias institucionais do tempo da URSS, como saúde pública, uma indústria estatal que emprega quase 100% da população, ainda tem apoio da Rússia de Putin. Um acordo, inclusive, de cooperação militar.
Essa nova invasão do imperialismo na política de países aliados da Rússia não é algo novo. Basta observarmos o problema ucraniano. Porém o povo, e os governos nacionalistas burgueses, não cairão mais nisso. É necessário se posicionar contra o imperialismo europeu e norteamericano, que podem, inclusive, tentar iniciar uma guerra civil no país, caso o golpe fracasse.
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