quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Os motivos da despolitização esportiva


A luta de classes é o motor da história, sendo ela onipresente em nossa sociedade: a igreja, o esporte, o carnaval, as festas, a música e demais atividades apresentam seu caráter classista. Ocorre que, quando a sociedade não está polarizada, o silêncio da esquerda, a censura e a perseguição fazem crer que não existe conteúdo político nestas. 




A direita, odiada pelo povo, e detentora do poder se vê acuada com as grandes manifestações e aglomerações. Juntar gente é perigoso, pois uma faísca pode inflamar as multidões e fazer ir por terra toda manipulação dos poderosos. Vimos que no carnaval e no Rock in Rio, quando havia um pequeno incentivo, surgiam coros de "Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu". 


Os esportes, campo da vida social altamente popular, aglomeram e chama atenção, tendo por isso um controle ferrenho da burguesia. Uma das táticas deste controle é a despolitização, já que a aversão a direita é grande e deixar este espaço aberto colocaria em xeque a legitimidade da dominação burguesa. Eis aí o motivo da despolitização desportiva, uma manobra de controle que visa evitar a natural manifestação política nos eventos. Quando nem mesmo isso funciona, a perseguição é colocada em marcha como no caso da Carol Solberg, jogadora de vôlei que poderá ser punida por falar "Fora Bolsonaro". 



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Um comentário:

  1. Vou deixar de seguir essa página, tá cheio de comentário de fascista, invadiram a página, nunca vi tanto gado de direita dando palpite...não tenho paciência pra isso...

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