A luta de classes é o motor da história, sendo ela onipresente em nossa sociedade: a igreja, o esporte, o carnaval, as festas, a música e demais atividades apresentam seu caráter classista. Ocorre que, quando a sociedade não está polarizada, o silêncio da esquerda, a censura e a perseguição fazem crer que não existe conteúdo político nestas.
A direita, odiada pelo povo, e detentora do poder se vê acuada com as grandes manifestações e aglomerações. Juntar gente é perigoso, pois uma faísca pode inflamar as multidões e fazer ir por terra toda manipulação dos poderosos. Vimos que no carnaval e no Rock in Rio, quando havia um pequeno incentivo, surgiam coros de "Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu".
Os esportes, campo da vida social altamente popular, aglomeram e chama atenção, tendo por isso um controle ferrenho da burguesia. Uma das táticas deste controle é a despolitização, já que a aversão a direita é grande e deixar este espaço aberto colocaria em xeque a legitimidade da dominação burguesa. Eis aí o motivo da despolitização desportiva, uma manobra de controle que visa evitar a natural manifestação política nos eventos. Quando nem mesmo isso funciona, a perseguição é colocada em marcha como no caso da Carol Solberg, jogadora de vôlei que poderá ser punida por falar "Fora Bolsonaro".
Vou deixar de seguir essa página, tá cheio de comentário de fascista, invadiram a página, nunca vi tanto gado de direita dando palpite...não tenho paciência pra isso...
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