Existe um conflito envolvendo, conjuntamente, Vietnã, Filipinas, Taiwan, Malásia e Brunei contra a China, na qual esta alega ter o controle e soberania sobre o mar localizado ao sul de seu território, por causa de algumas ilhas que ocupa ou reivindica naquela área.
Apesar de questionável, as alegações da China têm um motivo geopolítico importantíssimo: esse mar dá acesso direto ao Estreito de Malacca, um estreito entre a ilha de Sumatra, na Indonésia, de um lado; e a península da Malásia e Singapura, do outro. Nesse estreito, passa aproximadamente 60% do comércio chinês, inclusive as importações de petróleo.
O imperialismo norte-americano acredita ser o verdadeiro dono dos mares: seu império é baseado nas suas frotas e bases militares espalhadas pelo mundo. Nesse sentido, poderia bloquear o Estreito de Malacca muito rápido, causando o colapso da economia chinesa.
Os países em conflito com a China, portanto, se alinham aos EUA nesse caso específico: o controle do mar por várias nações significa a liberdade para a marinha norte-americana fazer o que quiser na região, especialmente Filipinas e Taiwan, países com alinhamento bem definido, sendo as Filipinas inclusive governadas pelo fascista Duterte. Nesse contexto, isso consiste em uma ameaça à soberania Chinesa.
Não se pretende construir uma defesa do governo burguês da China, cuja construção se deu pela exploração massiva dos trabalhadores, mas esta situação é um bom exemplo da atuação do imperialismo: Dividir para conquistar. Não estão interessados em fazer valer a soberania de países como Vietnã. Seu verdadeiro interesse é manter vantagens estratégicas para perpetuar a dominação, e para que continuem, de fato, sendo capazes de destruir ou sabotar qualquer país pelo mundo.
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