sábado, 12 de setembro de 2020

O governo Bolsonaro vai matar o povo com os serviços essenciais

turcomen.jpg

O governo caracterizou como essenciais serviços totalmente adiáveis e desimportantes, durante a situação de pandemia, como, por exemplo, a construção civil. Isso escancara a prioridade do governo Bolsonaro: preservar os lucros da burguesia, mesmo se isso implicar negar a oportunidade de isolamento ao povo: o povo, que morra, segundo o governo.


Atividades essenciais são apenas aquelas cuja ausência implique a inviabilização do funcionamento da sociedade, como a prestação de serviços de saúde ou a produção de comida. Contudo, o governo não se limita por nenhum critério racional ao caracterizar certas atividades como essenciais: é escravo da burguesia.


Tanto o governo como a burguesia querem o sangue do povo, querem continuar extraindo a força de trabalho não sem se preocupar com as centenas de milhares de mortes que isso vai causar. A solução é a greve: não trabalhar, de forma organizada, pode ser eficaz para prevenir a exploração a custa das mortes do povo, e garantir o direito ao isolamento. Isso deve ser discutido nos sindicatos coletivamente e submetido à aprovação dessa pauta. Não se trata apenas de proteger a saúde  e a vida do trabalhador, trata-se também de organizar e ampliar esse movimento, acordar com outros sindicatos e realizar amplas paralisações. O movimento setorial é importante, porém deve se expandir no sentido de ter forças para pressionar o governo que quer matar milhões de trabalhadores em nome da "economia".

Colabore com nossa imprensa operária, assine o Farol Operário: https://apoia.se/faroloperario
Se não puder colaborar, compartilhe nosso trabalho, isso dá amplitude às nossas denúncias e tem grande valor para nós.

Acompanhe nossas redes: https://www.facebook.com/faroloperario
Instagram: @farol.operario

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Governo Boric será de direita besuntado em um esquerdismo de fachada

No dia 11 o novo presidente do Chile tomou posse, após 4 anos de governo do direitista Sebastián Piñera. A imprensa internacional deu muito ...