sábado, 25 de julho de 2020

Aos bancos tudo, ao povo a morte por coronavírus

image.png
O governo Bolsonaro, capacho dos grandes bancos e do imperialismo dos EUA, estão realizando uma política de guerra contra a população. Governo que  defende um remédio para que a população se sinta segura diante da contaminação pelo COVID-19 e continue trabalhando. Enquanto isso, entrega R$ 600,00 para a população passar fome, abre "gradualmente" as empresas e transfere uma massiva parte do imposto do brasileiro, um "socorro", para os bancos lucrarem com a crise.

Se o governo optasse por manter 1 mês o país em isolamento total, fornecendo um auxílio superior a essa miséria de R$ 600,00, não teríamos 84 mil mortes diretamente ligada a política capitalista do Bolsonaro. Ao invés disso, aprovou o orçamento de guerra e destinará 1,274 trilhões de reais aos parasitas enquanto que para o beneficiário do auxílio emergencial apenas R$ 150 bilhões no total. Está claro a opção do governo em beneficiar os bancos com a exposição e morte dos trabalhadores por COVID-19. 

Como é normal nas políticas de economistas capitalistas (Guedes, o Chicago boy), lucrar com a crise tem seus efeitos nos direitos trabalhistas. As recentes medidas provisórias impostas pelo Presidente Bolsonaro (936,  927) flexibilizaram as relações trabalhistas, para que o trabalhador pudesse se expor ao coronavírus recebendo menos: autorizam a suspensão de contratos (sem pagamento) e a redução da jornada — e pasmem — com a redução de salário. Uma ofensa ao trabalhador que já se expõe em benefício dos empresários e banqueiros. 

A conscientização da existência da guerra contra a classe trabalhadora precisa ser realizada. A classe trabalhadora precisa impor a sua política: quarentena para todos com condições para que todos possam se isolar; expropriação dos bancos; sem demissões, sem redução salarial; impor a escala móvel de horas de trabalho e escala móvel de salários para setores relacionados com atividades produtivas necessárias à sociedade, e, finalmente, o confisco e a transferência, aos trabalhadores, do controle das empresas que não conseguirem arcar com a crise. É necessário lutar por essa bandeira e lutar pelo Fora Bolsonaro, pois é uma luta pela sobrevivência da classe trabalhadora em meio a pandemia. 

Referência dos dados: http://www.esquerdadiario.com.br/Auxilio-aos-empresarios-e-pelo-menos-tres-vezes-maior-que-dos-trabalhadores

Colabore com nossa imprensa operária, assine o Farol Operário: https://apoia.se/faroloperario
Se não puder colaborar, compartilhe nosso trabalho, isso dá amplitude às nossas denúncias e tem grande valor para nós.
Acompanhe nossas redes: https://www.facebook.com/faroloperario
Instagram: @farol.operario


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Governo Boric será de direita besuntado em um esquerdismo de fachada

No dia 11 o novo presidente do Chile tomou posse, após 4 anos de governo do direitista Sebastián Piñera. A imprensa internacional deu muito ...