terça-feira, 16 de junho de 2020

A corrupção é uma doença cuja solução não é moral

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A corrupção está presente em todas as sociedades humanas minimamente organizadas, desde a antiguidade até os dias de hoje. É natural que ela apareça: em qualquer sociedade na qual esteja presente a escassez de recursos, se houver alguma casta ou segmento com qualquer tipo de acesso a esses recursos, ela vai se aproveitar.

Vemos que a corrupção é um problema econômico, arraigado na sociedade, e não existe lei, polícia ou senso de moralidade que vá frear seu ímpeto. A única forma de acabar com a corrupção é acabar com a escassez, para que ninguém precise de alguma vantagem extra.

O Estado burguês é retratado, inclusive, como uma pessoa jurídica, um todo ordenado para uma finalidade específica, mas não o é: o Estado burguês é um conjunto de funcionários, de pessoas, cada uma com agenda própria, e, portanto, corruptível.

Durante a história recente do Brasil, houveram várias figuras que prometiam acabar com a corrupção, sendo essas próprias figuras as mais corruptas. Mostravam o PT como o grande destruidor do Brasil, por causa da corrupção. Todas essas acusações são oportunistas, nenhum partido ou grupo é responsável, individualmente, pela corrupção. 

É claro que o policiamento e a investigação podem atenuar os efeitos da corrupção, mas a solução definitiva é uma só: a revolução e a criação de um mundo comunista, sem classes, sem burocracia, e sem escassez.

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