quinta-feira, 16 de julho de 2020

Editorial 13/07/2020 - O Brasil foi invadido

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A situação é clara: O Brasil foi invadido por forças estrangeiras e estamos sob um governo de ocupação. Não foi invadido de forma tradicional, com exércitos se enfrentando, mas sim por infiltrados na política. Essas afirmações são válidas por causa das últimas revelações de que o FBI esteve envolvido, de forma, inclusive, ilegal, na operação lava-jato. Os efeitos da Lava-Jato são claros, principalmente a fraude eleitoral: Lula foi impedido de concorrer e vencer as eleições e, em seu lugar, foi colocado Jair Bolsonaro, um cão dos Estados Unidos da América, que bate continência até para vermes rastejantes, se forem norte-americanos.

Mas essa revelação não é a única evidência da ocupação que o Brasil sofreu: desde muito tempo, o principal objetivo da direita como um todo, mesmo os "rivais" do bolsonarismo, era implantar um governo subserviente aos EUA, seja por eleições, seja pelo golpe contra Dilma Roussef em 2016. 

Não nos enganemos: a direita e a burguesia brasileira se contentam com uma posição subalterna, não soberana: o Brasil, para eles, é uma colônia dos gringos, a ser, por eles, meramente administrada: essa administração não é nada mais que a organização do saque de nossos recursos naturais, da exploração do trabalho do nosso povo, e a destruição da indústria e de qualquer aspecto que leve o país a pretender ser desenvolvido. Essa foi, inclusive, a postura histórica da direita brasileira: com as exceções parciais de Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas, todos os governos brasileiros, do império até FHC, foram governos subalternos, coloniais. Mesmo Portugal, na época do Brasil colônia, era ele mesmo uma semi-colônia Britânica.

É um erro assumir que a direita tenha intenção de devolver a soberania ao país: sempre foram e sempre serão entreguistas, pois a única arma de países atrasados contra a influência estrangeira é a organização do povo e um governo operário. Portanto, o caminho é claro: a esquerda deve deixar de lado a apatia e tomar uma posição, organizando o povo para a luta. Contra a direita, e também contra o bolsonarismo. Defender a soberania de um país colonial, como o nosso, é defender um Estado operário, pois a tomada do poder pela classe trabalhadora é a única arma capaz de fazer frente ao Império.

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