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Morte cruel de George Floyd e protestos nos dias subsequentes ao fato. |
Na segunda-feira (25/05), o policial fascista Derek Chauvin assassinou George Floyd depois deste ser abordado e conduzido ao veículo de polícia. Com George Floyd deitado, o fascista Derek subiu em cima de Floyd e asfixiou-o com o joelho sobre o pescoço. Floyd, várias vezes antes de morrer, gritou "I can't breathe" (eu não consigo respirar). Mesmo assim, a corporação policial assistiu à cena de execução sem prestar socorro a Floyd, que morreu após 9 minutos de asfixia.
A população de Minnesota, Atlanta, Washington, Nova Iorque e outras cidades americanas reagiu e está, por vários dias consecutivos, protestando contra esse ato racista. Estão ocorrendo passeatas na rua sendo que delegacias e carros de polícia foram destruídos.
É importante esclarecer que esses assassinatos realizados pela polícia americana (por qualquer polícia estatal em qualquer país capitalista) ocorrem frequentemente, é sistemático o racismo que essa instituição expressa com esses atos. Em 13 março, a polícia americana assasinou a negra Breonna Taylor que estava na própria residência em Louisville, era médica; Atatiana Jefferson, em 13 de outubro de 2019, foi assassinada em seu próprio quarto por um vizinho policial que recebeu uma denúncia anônima e disparou tiros nela, em Dallas, era estudante de medicina.
Isso não é diferente no Brasil. A morte sistemática de negros e pobres ocorre quase todos os dias. A polícia civil do Rio de Janeiro e a federal, no dia 18 de maio, assassinaram João Pedro Mattos, menino de 14 anos na cidade do Rio de Janeiro. Segundo os laudos, foi morto de forma covarde, pelas costas e por projéteis policias.
No dia 20, também no Rio de Janeiro, na Cidade de Deus, a polícia assassina João Vitor, de 18 anos em lugar próximo onde estavam entregando cestas básicas no bairro, já que a população pobre está desamparada pelo governo do fascista Witzel e do Bolsonaro. No dia 21, a polícia assassinou Rodrigo Cerqueira, de 19 anos, que estava trabalhando de ambulante na Ocupação Elma, rua do Livramento.
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João Pedro, menino de 14 anos, morto pela polícia no Rio de Janeiro com tiros nas costas. |
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João Vitor, de 18 anos, morto por policias. |
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Rodrigo Cerqueira, de 19 anos, morto próximo de onde estava ocorrendo distribuição de cestas básicas. |
Sem contar o caso de Luana Barbosa, espancada e morta por policiais em Ribeirão Preto, por exigir o cumprimento de seu direito de ser revistada por uma policial feminina.
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Luana Barbosa dos Reis morreu após abordagem da PM em Ribeirão Preto, em 2016. |
Os protestos representam a indignação popular com a polícia que tem uma política consolidada de matar pobres e negros. Enquanto a polícia militar não for dissolvida, a população negra e a pobre morrerá dia após dia. Somente com o fim da polícia e com a tomada do poder político pelos oprimidos que essas mortes injustas cessarão. Por enquanto, deve-se organizar a autodefesa popular nos bairros para conter a violência policial, defender abertamente o armamento da população pobre e negra. Os conselhos populares precisam discutir politicamente essa pauta, o perigo é real e está aí, os trabalhadores devem se organizar contra a repressão estatal para que não sejam esmagados.
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