segunda-feira, 29 de junho de 2020

Organizar a torcida do Fefecê para o Fora Bolsonaro

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A atuação política do comitê pode se concretizar em algumas frentes elencadas pelo grupo como: em inserção às organizações partidárias da região; em sindicatos; junto à estudantes e também às mobilizações relacionadas ao esporte, mais especificamente, de início, ao futebol.

O futebol tem o poder de reunir pessoas das mais diversas camadas da sociedade com o intuito de torcer e, como não poderia deixar de ser, é uma grande paixão da massa operária brasileira, de modo geral, que vê no apoio ao seu clube uma forma de entretenimento e um elo de união social aos seus semelhantes que também apreciam o esporte.

Sendo assim, o futebol, por se tratar de um fenômeno de organização da classe operária, pode e deve ser uma ferramenta de contestação, tanto no âmbito futebolista como fora dele, já que o futebol não está dissociado da realidade em que vivemos e o próprio desde sempre fora subvertido pelo sistema capitalista, seja por interesse político privado dos seus dirigentes, pelo monopólio da mídia televisiva ou pela elitização recente dos clubes, com preços absurdos de ingressos e material esportivo. E é nesse contexto que surgem as torcidas organizadas.

As primeiras torcidas organizadas no Brasil começaram a aparecer na década de 40, tendo principal relevância a Poder Jovem do Flamengo, que se destacou por estender a atuação para além do apoio ao time, cobrando participação ativa nas decisões do clube, questionando e exigindo transparência aos dirigentes. Esse modelo de torcida organizada se disseminou pela grande maioria dos clubes e frequentemente demonstram sua mobilização, seja em protestos focados diretamente em prol do clube, ou, como vimos recentemente, em prol da democracia política brasileira.

Frente ao momento político atual do Brasil e cientes dos seus poderes de agitação social, as torcidas organizadas estão se mobilizando conjuntamente para combater o golpe bolsonarista. Com isso, visamos a torcida organizada Sangue Azul, do Fernandópolis Futebol Clube, como um patrimônio social importante para a cidade e com boa capacidade para unir as forças no combate ao autoritarismo, dentro e fora de campo.

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