terça-feira, 19 de maio de 2020

Coluna Prestes de Ação Virtual

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A classe operária só tem uma vantagem dentro da sociedade, sua superioridade numérica. Tal atributo é sempre inutilizado com a descentralização da atividade política, consequência mais direta do atual estágio da luta contra os partidos feita pela direita e da falta de consciência da esquerda em levar a sério a construção de um partido. 


Os comunistas não são a favor da anarquia, são favoráveis a organização racional de todo o trabalho humano. Não seria diferente dentro da militância, tanto física quanto virtual. Assim, para centralizar as atividades de divulgação esparsas na internet, criamos uma Coluna de ação, com chamados que o jornal faz para furar os bloqueios da oligarquia monopolista como fez Luiz Carlos Prestes. Assim, também estaremos organizando a atividade e buscando por meio disto ter mais eficiência para alcançarmos a vitória contra os golpistas. 

Inicialmente, deixaremos ações de divulgação para que cada pessoa nos ajude a divulgar nosso site, que atualmente é um Blog. A conscientização por meio da escrita é fundamental para uma luta política séria, é lendo que se constroem os grandes homens e o socialismo. Por isso, ajude-nos a popularizar nosso ainda desconhecido jornal, só por meio do trabalho coletivo que iremos triunfar. 

1° atividade:
Camaradas, compartilhem esta matéria em 10 grupos de Facebook

Obrigado. Avante, camarada

É possível nos ajudar contribuindo mensalmente com nossa campanha no Apoia-se, uma plataforma de financiamento coletivo. Precisamos de material gráfico, de melhores instalações e de melhores impressoras. Já fizemos mais de 10 edições impressas, 3 livretos e dezenas de ímãs. 

Doe em https://apoia.se/faroloperario


segunda-feira, 18 de maio de 2020

O governo Bolsonaro vai matar o povo com os serviços essenciais

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O governo caracterizou como essenciais serviços totalmente adiáveis e desimportantes, durante a situação de pandemia, como, por exemplo, a construção civil. Isso escancara a prioridade do governo Bolsonaro: preservar os lucros da burguesia, mesmo se isso implicar negar a oportunidade de isolamento ao povo: o povo, que morra, segundo o governo.

Atividades essenciais são apenas aquelas cuja ausência implique a inviabilização do funcionamento da sociedade, como a prestação de serviços de saúde ou a produção de comida. Contudo, o governo não se limita por nenhum critério racional ao caracterizar certas atividades como essenciais: é escravo da burguesia.

Tanto o governo como a burguesia querem o sangue do povo, querem continuar extraindo a força de trabalho não sem se preocupar com as centenas de milhares de mortes que isso vai causar. A solução é a greve: não trabalhar, de forma organizada, pode ser eficaz para prevenir a exploração a custa das mortes do povo, e garantir o direito ao isolamento. Isso deve ser discutido nos sindicatos coletivamente e submetido à aprovação dessa pauta. Não se trata apenas de proteger a saúde  e a vida do trabalhador, trata-se também de organizar e ampliar esse movimento, acordar com outros sindicatos e realizar amplas paralisações. O movimento setorial é importante, porém deve se expandir no sentido de ter forças para pressionar o governo que quer matar milhões de trabalhadores em nome da "economia".

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domingo, 17 de maio de 2020

É necessário ficar alerta e defender o governo venezuelano

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O último ataque imperialista contra a Venezuela, do dia 3 de maio de 2020, foi um fracasso, graças ao engajamento do povo venezuelano na defesa nacional e do governo popular de Nicolás Maduro. Esse engajamento mostra, entre outras coisas, o sucesso desse governo em envolver o povo na defesa de seus interesses políticos contra o imperialismo, o que é um feito grandioso e louvável.

Contudo, é necessário ficar alerta: este ataque pode ser o primeiro de muitos. A verdade é que foi um ataque patético, mais parecido com uma tentativa de formar uma cabeça de ponte para futuras invasões, ou mesmo coletar dados sobre a prontidão das forças de defesa venezuelanas. A marinha estadounidense já está posicionada de modo a possibilitar um bloqueio total do litoral do país, e fornecer apoio logístico para uma invasão mais ampla. Tal movimentação das forças militares do imperialismo é um indício da existência de um plano mais gravoso contra o país.

A crise econômica e a crise de saúde pública causadas pela pandemia do COVID-19, presumidamente, movimentaria a solidariedade internacional e o afrouxamento dos embargos contra o país, para que possa lidar melhor com a pandemia. Contudo, verifica-se, neste caso específico, e, também, ao longo da história, o exato oposto: o imperialismo, sem se preocupar com as vidas humanas em jogo, aproveita o momento de fragilidade de suas vítimas para atacar, de modo impiedoso, e perpetuar seu domínio sobre os povos oprimidos.

Podemos comemorar nossas vitórias, como a frustração da invasão do dia 3 de maio, sem, contudo, baixar a guarda: é necessário, mais do que nunca, apelar ao apoio de toda a classe operária, brasileira, venezuelana, e mundial, contra essa invasão. Todo apoio ao governo Maduro! Todo apoio ao povo venezuelano!

Foto: Misión Verdad.

https://twitter.com/Mision_Verdad/status/1257444635384913920/photo/4

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terça-feira, 12 de maio de 2020

Bolsonaro no combate ao coronavírus

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Grande acerto histórico da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP)

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A classe operária portuguesa não se deixou intimidar com as pregações da direita e manteve ativo seu direito de manifestação, realizando um vitorioso conjunto de atos no dia Internacional do Trabalhador. A organização, o respeito as regras sanitárias e a iniciativa política colocaram a CGTP em uma falsa polêmica, pois a livre manifestação das organizações dos trabalhadores não depende de nenhum tipo de permissão do Estado. Assim, a direita fascista buscou criminalizar e descredibilizar a ação da CGTP em uma ação preocupante, já que não é o primeiro avanço contra o direito de mobilização, as ações da direita portuguesa impossibilitaram a realização da comemoração da celebração do 25 de Abril e já há gente querendo impedir a Festa do Avante, maior evento comunista de língua portuguesa. 

Abaixo, deixamos a excelente nota da CGTP para que todos leiam e vejam a clareza política que apresenta. 

1º de Maio da CGTP-IN

O 1º de Maio da CGTP-IN foi a voz de todos os trabalhadores, cumprindo as regras do distanciamento sanitário e de protecção e prevenção da saúde e exigindo a efectivação de todas as normas de protecção individual e colectiva para todos os que continuam a trabalhar e para aqueles que vão retomar a sua actividade brevemente.

Não pudemos realizar as manifestações que teriam a participação de centenas de milhares de trabalhadores nem realizamos qualquer acção nacional. Assim, os participantes nas iniciativas da CGTP-IN, nomeadamente a de Lisboa, na Alameda D. Afonso Henriques deslocaram-se de pontos da Área Metropolitana, em transporte individual ou em autocarros cuja lotação não ultrapassou um terço da capacidade, usando todos os equipamentos de protecção individual (EPI). Não houve proximidade entre trabalhadores, nem o habitual convívio, mas apenas o exercício de um direito que conquistámos em Abril de 1974 e do qual não abdicamos.

As iniciativas que a CGTP-IN realizou no 1º de Maio em 24 localidades deram voz aos milhões de trabalhadores que em Portugal estão a sofrer as consequências das opções e desequilíbrios das medidas decididas no plano económico e social, que estão a ser brutalmente agravadas no quadro do surto epidémico e da necessidade de encerramento de algumas actividades e confinamento de grande parte dos trabalhadores e da população.

Perante a força, organização, determinação e disponibilidade para a luta manifestada neste 1º de Maio, há sectores da nossa sociedade que procuram no surto epidémico a justificação para o regresso ao passado, para a reintrodução do totalitarismo, de mordaças e do unanimismo como única forma de pensar e estar. Procuram que os trabalhadores aceitem, passivamente ou encobertos exclusivamente nas redes sociais, o ataque aos seus direitos e salários.

A CGTP-IN repudia veementemente o exercício persecutório aos que ousam lutar usando o espaço público. Tal acção não é compatível com a democracia. Os direitos, nomeadamente os direitos colectivos dos trabalhadores, não estão suspensos e nas iniciativas realizadas foram garantidas todas as normas de protecção da saúde e distanciamento sanitário, como aliás foi publicamente constatado por todos. Aliás esta campanha, que também já tinha sido tentada nas comemorações do 25 de Abril, tem como objectivo tentar impedir a luta e as acções em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores não só no 1º de Maio mas também no futuro.

Nas iniciativas da CGTP-IN a voz dos trabalhadores esteve na rua, em luta, no 1º de Maio por direito e por dever, porque não aceitamos o aumento da exploração, porque temos propostas alternativas, porque urge romper com a política que gera desigualdades, precariedade, baixos salários e mantém o país amarrado a uma economia assente na fraca incorporação de valor acrescentado e sujeita a instrumentos supranacionais que atacam o desenvolvimento soberano de Portugal.

O 1º de Maio foi um exemplo do exercício de um direito arduamente conquistado. Não só cumprimos todas as regras, como exigimos que estas sejam efectivadas para os que diariamente são confrontados com a insegurança de transportes públicos a abarrotar, locais de trabalho em que não se garante o distanciamento físico nem a provisão pelas entidades patronais dos EPI, a que se junta a pressão e chantagem, a imposição de directrizes que violam direitos fundamentais, numa acentuação da exploração que combatemos e iremos continuar a combater.
DIF/CGTP-IN

Lisboa, 03.05.2020


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Editorial 11/05/2020: Sobre o avanço do imperialismo na Venezuela e na Europa

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A crise sanitária mundial está deixando o regime capitalista em uma situação de crise falimentar, as saídas econômicas clássicas estão fora de questão, já que o desenvolvimento material da produção em alguns setores fundamentais da economia capitalista parecem estar a frente da dinâmica de acumulação capitalista (Para entender mais, veja o exemplo do petróleo em nossa matéria). Assim, a crise só se aprofunda e a burguesia busca diminuir isso por meio da quarentena e a despolitização da crise sanitária. 

As tensões políticas dentro das sociedades conseguem ser seguradas até o momento pela quarentena em diversos países, como foi o caso do Chile e da França que viram o total esvaziamento de seus longos protestos. Apesar disto, internacionalmente a situação se deteriora. Uma série de ataques aos inimigos do imperialismo estão sendo cada vez mais organizados, a Venezuela sofreu um ataque terrorista que visava organizar um motim militar com a captura do seu presidente (veja aqui o que aconteceu). Uma tentativa fracassada, mas que não deve ser observada exclusivamente por seus erros. O que aconteceu foi uma etapa de um longo processo de sondagem e desestabilização organizado pelo imperialismo contra a Revolução Boliavriana. 

No Oriente Médio, a situação está se desenvolvendo para uma guerra entre diversos países e Israel, sendo a incorporação da Cisjordânia um dos objetivos dos israelenses. O Irã, vítima de ataques no começo do ano e responsável por uma resposta a altura depois da morte de um grande general no Iraque, está preparado para auxiliar uma intifada palestina caso Israel não mude de planos. 

Na Europa, o imperialismo coordena a União Europeia para uma ditadura total. Lá o parlamento europeu já oficializou a sua perseguição ao comunismo quando em 15 de outubro de 2019 aprovou uma lei que igualava o comunismo ao nazismo e fascismo, jogando todos estes regimes sob o mesmo rótulo “autoritarismo”. 

Com uma grosseira revisão histórica, a União Soviética, principal vítima da guerra, foi colocada ao lado dos nazistas como pivô de um plano de dominação mundial contra o mundo livre. Tal medida proíbe as comemorações comunistas e seus símbolos, fazendo com que a esquerda institucional não pudesse utilizar o espaço da tribuna por seus euro-deputados para comemorar os 75 anos da vitória do nazi-fascimo ocorridos no dia 09 de maio de 2020. Um cerceamento perigoso, sobretudo em um atual estágio onde a pandemia coloca uma série de subterfúgios para ampliar a repressão dos trabalhadores, como ocorre em Portugal com a polêmica criada pelas sina persecutória contra os atos do 1° de maio da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP – A Central Sindical dos trabalhadores portugueses, uma versão da CUT lusitana) e a tentativa de impedir a Festa do Avante, maior encontro comunista organizado da esquerda lusófona. 

A situação nacional é de desespero, pois a população foi jogada à própria sorte pelos golpistas (Bolsonaro e governadores) e está sem reação por causa da paralisia total da esquerda e suas organizações. Felizmente, a luta de classes continua e a polarização da política está levando membros das torcidas organizadas para a luta política das ruas. Foi o que ocorreu neste final de semana com um grupo de torcedores do Corinthians responsáveis por melar um ato dos Intervencionistas na Av. Paulista neste sábado. Eles são os primeiros a reagirem por estarem em uma organização e por esta ser menos burocratizada que os partidos, apresentam assim uma ação muito mais voluntariosa e combativa, mas devem ultrapassar esta fase inicial e se juntar a todas as organizações de esquerda para lutar de forma unificada.  

Inquestionavelmente, os conflitos não diminuem e não poderão ser resolvidos pelas vias burocráticas e parlamentares: o grande impasse que vivemos será resolvido por meio das forças reais, ou seja, da mobilização nas ruas. Os Intervencionistas já entenderam isso e as torcidas organizadas também, falta esse nível de esclarecimento chegar realmente aos partidos, sindicatos e organizações da classe operária. 

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Venezuela barra mais uma ofensiva imperialista

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No dia 3 de maio, soldados venezuelanos interceptam lanchas com 13 mercenários que rumavam ao território venezuelano e tinham partido da Colômbia. O objetivo desse grupo de mercenários era o de sequestrar o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, e levá-lo para os EUA. Foi um plano articulando entre Juan Guaidó, o autoproclamado presidente da Venezuela no início de 2019, e a empresa estadunidense de segurança Silvercorp, comandada por Goudreau, veterano das Forças Especiais Americanas.
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Contrato assinado por Guaidó, Goudreau e Rendón.

Segundo depoimentos de Juan José Rendón, líder do comitê estratégico do golpista Juan Guaidó, concedidos ao The Whashington Post, a articulação do golpe teve início em setembro de 2019, em Miami. O objetivo era que a Silvercorp capturasse o presidente Maduro e seus principais apoiadores, juntamente com a mobilização de 800 mercenários que realizariam ataques a bases militares venezuelanas, levando a uma desorganização das forças armadas e o sucesso do golpe.
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Juan José Rendón (esq.), assessor do golpista Juan Gauidó (dir.). Juan contratou os mercenários da Sivercorp.
Para dominar a política venezuelana e a produção, principalmente o petróleo da estatal PDVSA - país com a maior reserva de petróleo do mundo -, os EUA estão, desde que se iniciou a revolução bolivariana na Venezuela, o qual o Capitão Hugo Chávez assumiu o poder político em 1999, realizando sistematicamente tentativas de golpe de Estado com o objetivo de torná-lo seu maior fornecedor de petróleo. É preciso lembrar, que em 2002, o presidente Hugo Chávez sofreu uma tentativa de golpe, sendo detido por militares e a Assembleia Nacional e o Supremo Tribunal foram fechados. Pedro Carmona, então presidente das Câmaras de Comércio, autointitulou-se Presidente da Venezuela, sendo apoiado pela alta burguesia venezuelana e reconhecido pelos EUA. Então, o povo foi às ruas em defesa de Hugo Chávez e o movimento golpista foi interrompido quando a Guarda Presidencial retomou o Palácio de Miraflores restituindo a presidência de Hugo e revertendo o golpe.

Em janeiro de 2019, o movimento foi semelhante quando Juán Guaidó autointitulou-se Presidente Interino da Assembleia Legislativa. Por conta da crise econômica provocada pelos embargos que os EUA realizaram ao país, foi o momento oportuno para que Juán Guaidó tomasse o poder. Para convencer parte da população venezuelana e opinião internacional, usou a desculpa da "ajuda humanitária", destinando comboios de caminhões para as fronteiras venezuelanas. Dentre os itens alimentares e remédios encontrados nos caminhões, havia cabos de aço, pregos, arames; na mesma época, foi apreendido pela Guarda Nacional Bolivariana um avião vindo de Miami carregando fuzis, munições e celulares. Todo esse espetáculo foi armado para que a extrema-direita entrasse em conflito com a guarda bolivariana nas fronteiras venezuelanas e para implodir uma guerra civil dentro do país para enfraquecer o presidente Nicolas Maduro.

Por outro lado, em novembro de 2019, o então presidente da Bolívia, Evo Morales, sofreu um golpe de Estado. A burguesia aliada ao imperialismo norte-americano fez a propaganda denunciando o resultado das eleições que levaram Evo Morales novamente à Presidência da República e exigiu a convocação de novas eleições, organizando também uma oposição de extrema-direita nas ruas contra o povo que defendia Evo Morales. Pressionado por uma ala das Forças Armadas a renunciar, Evo Morales capitulou, deixando o cargo e levando todo o alto escalão a abandonar o poder político (seu vice-presidente, Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado, ministros e deputados a abandonarem seus cargos). Quem assumiu a presidência foi a senadora golpista Jeanine Añez que iniciou com a política de privatizações e substituição dos subsídios à microempresas para as grandes empresas, levando os pequenos comerciantes à falência.

A política do imperialismo, principalmente dos EUA, avança sobre a América Latina sem recuar. É uma vitória do governo venezuelano em barrar mais uma ofensiva golpista articulada pelos aliados do imperialismo. Os povos das nações ameaçadas pelo imperialismo devem lutar pela sua emancipação. No Brasil, a luta contra o imperialismo dá-se necessariamente pela luta contra o governo da extrema-direita bolsonarista e da direita golpista que estão vendendo o país cada vez mais aos empreendimentos estrangeiros.

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Governo Boric será de direita besuntado em um esquerdismo de fachada

No dia 11 o novo presidente do Chile tomou posse, após 4 anos de governo do direitista Sebastián Piñera. A imprensa internacional deu muito ...